Policiais militares Companhia de Operações Especiais (COE) e da Delegacia de Repressão a Drogas da Polícia Federal (DRE/PF) desarticularam um acampamento de narcotraficantes que estava armado na margem do rio Negro, no município de Santa Isabel do Rio Negro (a 630 quilômetros de Manaus).
No local, foram apreendidas 1,8 tonelada de entorpecentes, cocaína e maconha do tipo skank, avaliados em R$ 28 milhões e duas embarcações. Conforme o comandante do Comando de Policiamento Especial (CPE), tenente-coronel Alysson Lima, a ação policial ocorreu na madrugada de domingo (19).
Por meio do serviço de inteligência, a polícia teve informações da existência desse acampamento e foi ao local averiguar as informações e se depararam com um acampamento rústico e bem estruturado no meio da selva, a uns 100 metros da margem do rio.
De acordo com o comandante, a impressão que os policiais tiveram é que o acampamento já funcionava há algum tempo e que servia para guardar a droga que seria escoada para Manaus assim que as águas dos rios subissem.
No acampamento havia cozinha, local para dormir e fazer às necessidades fisiológicas. Além de material de substância e outros apetrechos o necessário par viver dentro da selva.
Conforme o tenente-coronel, não foi possível identificar quantas pessoas estavam vivendo no local. “Quando chegamos ao local, era de noite e fomos recebidos a bala. Nossos policiais reagiram e os criminosos fugiram parado meio da mata”, contou o comandante do CPE.
No acampamento, os policiais encontraram uma grande porção de droga que estava enterrada. Enquanto ainda estavam recolhendo a droga, chegaram mais duas lanchas trazendo mais. Houve confronto entre os policiais e os ocupantes da embarcação. Estes também conseguiram fugir, mas a droga foi apreendida.
Conforme o comandante Alysson, as investigações vão continuar sendo feitas pela Polícia Federal que vai tentar chegar aos fornecedores da droga e aos que iam recebê-la. Os pacotes de droga estão com a marca do laboratório fornecedor o que poderá ajudar a polícia chegar aos criminosos.
*Fonte: A Crítica