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Amazonas deve ter cheia menos intensa neste ano, alerta Serviço Geológico

Previsões são para Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins.

Foto: Michel Castro/ Rede Amazônica

Os rios Negro, Solimões e Amazonas devem enfrentar uma cheia menos intensa neste ano. É o que prevê o Serviço Geológico do Brasil (SGB), em alerta divulgado nesta última terça-feira (2). As previsões são para Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins.

No ano passado, Manaus enfrentou a pior seca em mais de 120 anos de medição do rio. O problema isolou comunidades rurais, fechou escolas e mudou a paisagem da cidade. Agora, com a subida das águas, a seca tem se amenizado no estado.

No entanto, para este ano, a cheia também não deve ser de grande magnitude, conforme explicou a pesquisadora em geociências do SGB Jussara Cury.

“Para este ano, esperamos que as cotas máximas dos rios do Amazonas fiquem muito próximas às médias históricas em Manaus e Manacapuru. Em Itacoatiara e Parintins, as projeções indicam níveis abaixo do esperado para época e sem ultrapassar a cota de inundação”, disse.

Esse cenário é resultado da seca severa que afetou a região em 2023 e das chuvas abaixo da média, que têm dificultado a recuperação dos rios. “Esse último ano foi um ano de seca severa na Região da Amazônia, com grandes prejuízos para a navegação, o setor produtivo e também para a biota aquática’, ressaltou a diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB, Alice Castilho.

Segundo as previsões, o Rio Negro deve atingir 27,21 metros em Manaus, com possibilidade de chegar à máxima de 28,01 m.

Já em Manacapuru, o Rio Solimões deve ficar na marca de 18,31 m, com possibilidade de variar até 19,01 m. De acordo com o modelo utilizado, a probabilidade de que o rio alcance a cota de inundação (18,20 m) é de 58%, e a de inundação severa (19,60 m) é de 6,5%. A chance de superar a cota máxima (20,86 m em 2021) é baixa.

Rio Amazonas terá níveis abaixo da média

Para Itacoatiara, a previsão é que o Rio Amazonas atinja 13,06 m, com possibilidade de chegar à máxima de 13,57 m. A probabilidade de superar a cota de inundação (14 m) é de 29%, e a cota de inundação severa (14,2 m) é de 4,1%. Segundo os modelos de previsão, é muito baixa a probabilidade de superar a cota máxima (15,2 m em 2021).

Em Parintins, o Amazonas deve atingir 7,14 m, com possibilidade de chegar à máxima de 7,58 m.

“A probabilidade de superar a inundação (8,43 m) é de 0,46% e mais baixa ainda de superar inundação severa (9,3 m) e a máxima (9,47 m em 2021)”, disse Jussara Cury durante o 1º Alerta de Cheias do Amazonas.

*Fonte: G1 AM

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