Joaquim Lourenço de Farias Filho, 38, foi preso nesta quarta-feira (17) pela Polícia Civil do Amazonas pelo crime de estupro de vulnerável contra uma criança de 11 anos e a irmã, uma adolescente de 16, no ramal Cueiras, rodovia federal BR-174. Uma das vítimas engravidou em decorrência dos abusos.
Segundo as informações da titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Joyce Coelho, o crime ocorreu na comunidade do Pau Rosa, quilômetro 21 da rodovia federal. O suspeito teria abusado da irmã mais velha pela primeira vez em 2016, quando ela tinha 8 anos e repetiu o ato em dezembro do ano passado mesmo período em que a mais nova, de 11 anos, também foi violentada.
Joaquim Lourenço é amigo de longos anos do pai das meninas e por causa disto tinha fácil acesso à casa das vítimas, contava com a confiança dos familiares sem levantar suspeitas e este foi o motivo pelo qual ninguém da residência desconfiou que havia abusos. A denúncia foi feita pela avó das vítimas e a polícia acredita que possam existir outras vítimas do mesmo crime na comunidade.
“A adolescente relatou que naquele ramal ele era bastante temido por outras meninas justamente por abusos sexuais. Pedimos a prisão preventiva dele para que possíveis outras vítimas possam se sentir confortáveis em denunciar o crime” disse a delegada Joyce Coelho.
Após a denúncia, a adolescente realizou uma série de exames e a gravidez foi confirmada. A vítima está com aproximadamente quatro meses de gestação e informou para a polícia que vai ter o bebê. Ela e a irmã foram encaminhadas para a rede de assistência psicológica do Estado.
“Ela [a mais velha] foi encaminhado para a rede de atendimento para que pudesse fazer esse acompanhamento ainda mais com uma gravidez na adolescência. A outra criança também foi encaminhado para que a gente possa minimizar os danos destes abusos” explicou a delegada.
A prisão ocorreu no período da manhã e Joaquim passou por um interrogatório na sede da DEPCA. Ele vai passar por uma audiência de custódia e está à disposição da justiça.
*Fonte: Acrítica