“Foi bem esclarecedor de como atuava esse pessoal”, resumiu o delegado Cícero Túlio sobre o depoimento de Bruno Roberto da Silva Lima, 31 anos, ex-namorado da empresária Djidja Cardoso, na tarde desta segunda-feira (3), na sede do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), na zona Sul de Manaus.
Sem entrar em muitos detalhes o delegado enfatizou que a sua investigação é sobre uma suposta “seita religiosa” que induzia aos membros o uso de drogas, do tipo ketamina, que estaria sendo comercializada de forma irregular na cidade.
“Ele repassou algumas informações de como funcionava a situação na casa, onde relatou que os autores (presos da Operação Mandrágora) administravam uma espécie de seita, que exista uma conduta direcionada a tentar induzir outras pessoas a utilização da ketamina, corroborando o que já existe no curso do inquérito”, disse o delegado.
Sobre a sua presença na casa, no momento em Djidja Cardoso estaria em seus últimos momentos de vida, o delegado enfatizou que a morte da empresária é investigada pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e que ele estaria tentando ajudar Djidja.
“Ele relata que a sua reaproximação dela (Djidja) foi com o interesse de auxiliá-la a sair do consumo das drogas e partir do seu depoimento, identificamos algumas pessoas que serão oitivadas durante esta semana”, finalizou o delegado.