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17/06/2025
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‘Verdadeiro terror’: major da PM em Humaitá descreve conflito com garimpeiros ilegais no município

Ainda conforme o comandante do 4º BPM, as equipes policiais tentaram, a todo momento, apaziguar a situação, com diálogo e negociar com os manifestantes.

Foto: Reprodução

“Fizeram a cidade de Humaitá viver um verdadeiro terror”, classificou o major Anderson Saif, Comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM) Humaitá, em entrevista para o programa Manhã no Ar, na manhã desta quinta-feira (22), sobre o confronto entre garimpeiros ilegais e policiais militares, após uma operação da Polícia Federal contra garimpos ilegais no Rio Madeira.

Ainda conforme o comandante do 4º BPM, as equipes policiais tentaram, a todo momento, apaziguar a situação, com diálogo e negociar com os manifestantes, que eram contra as operações da PF na região, dizendo que a manifestação pacífica era a melhor solução, porém sem sucesso.

“Primeiro tentaram invadir o porto da cidade, para tentar fazer policiais federais de reféns, não tiveram êxito e por isso tentaram invadir a casa do prefeito e posteriormente, ameaçaram de incendiar a prefeitura. Tentamos o diálogo, mas não foi possível, já que essa população entrou em confronto com a PM-AM, onde tivemos que tomar medidas para que a ordem pudesse ser estabelecida”, explicou o comandante.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) disse que acompanha a situação em Humaitá e que está com o efetivo da PM-AM atuando na manutenção e preservação da ordem pública em conjunto com os policiais da Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP) do município.

Vários vídeos que repercutiram nas redes sociais mostram o confronto entre garimpeiros e policiais, na orla da cidade e também na praça central de Humaitá. Os garimpeiros utilizavam rojões contra as equipes policiais. Também é possível ver algumas pessoas que ficaram feridas, apesar não haver um número confirmado de feridos.

A Polícia Federal informou nessa quarta-feira (21) iria se posicionar sobre o ocorrido, mas até o fechamento desta matéria o órgão não emitiu nenhum tipo de nota. O que se sabe, é que a PF-AM havia intensificado o combate ao garimpo ilegal e estaria em operação há dois dias na região, onde, supostamente, pelo menos 200 balsas e dragas, teriam sido destruídas.

*Fonte: Acritica

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