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26/02/2025
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Política

Candidatos a prefeito vão receber manifesto contra corrupção e pela boa governança nesta terça-feira

Documento com 24 compromissos foi lançado pelo Comitê Amazonas de Combate à Corrupção.

Foto: Divulgação

O Comitê Amazonas de Combate à Corrupção (CACC) enviará, nesta terça-feira (27/08), cópias do manifesto contra a corrupção e pela boa governança para adesão dos sete candidatos a prefeito de Manaus. O documento com 24  compromissos foi lançado na manhã desta segunda-feira (26), na sede da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB-AM).

“Hoje foi o lançamento do manifesto para a sociedade civil. Agora o documento será enviado aos candidatos. Será enviado ao comando de campanha para os candidatos”, disse o presidente do CACC, Carlos Santiago.
O presidente do comitê disse que os nomes dos candidatos que aderirem à carta de compromissos serão divulgados  para a sociedade.

“Faremos toda semana a divulgação daquele candidato que aderiu e os que não aderiram a essa proposta, pois essa proposta vem da sociedade civil. É uma medida para evoluir a qualidade de vida da população”, destacou Santiago.
Ele avalia que, esse tipo de iniciativa, ajuda os eleitores e eleitoras a terem critérios mais consistentes, pautados em projetos, para escolha de quem governará o município.

“Queremos engajar com gestores comprometidos, sérios, e daí vem os serviços oferecidos para a sociedade. Nós precisamos de eleitores conscientes da importância do seu voto”, afirmou Santiago.

O coordenador do comitê, Inácio Borges, informou que o documento visa auxiliar o eleitor no entendimento do processo eleitoral. Também mostra aos candidatos que sociedade civil está organizada para exigir mais transparência. “A importância desse projeto é trazer luz para a sociedade, para que ele (o eleitor) saiba o que o poder público deve fazer e o que a sociedade deve exigir. Quando a gente fala de boa governança, a gente fala de um manifesto da sociedade que está se mobilizando, para que o eleito faça aquilo que prometeu com a sociedade”, disse Borges.

Para ele, a carta de compromissos também tem efeito pedagógico sobre o eleitorado. “Primeiro, é importante conhecer, pois ninguém consegue aderir a algo que não conhece. Levando essa informação, essas pessoas vão saber que existe um movimento nesse sentido e façam a adesão. Voto não tem preço, tem consequência, e o eleitor precisa assumir sua responsabilidade no governo da sua cidade”, destacou Inácio Borges.

Uma das integrantes do comitê, Nazaré Campos, ressaltou que o manifesto  não deve se restringir aos candidatos a prefeito, mas alcançar as candidaturas às Câmaras Municipais em todo o Estado com compromisso de política pública.

“É fundamental o esclarecimento da função de vereador, de prefeito, e do papel que essas mulheres têm no seio da sociedade. A gente pede isso para que ela tenha discernimento para não ser usada, mas sim para ter o papel de fazer campanha para a sociedade que ela vive e pelo meio que ela vai atuar”, afirmou Campos.

Ela ressaltou que a importância da atuação consciente das mulheres no processo eleitoral para não serem usadas como mero instrumento para eleger prefeitos.

O professor doutor em ciência política e antropologia da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Raimundo Nonato, afirmou que o lançamento do manifesto é importante para fazer a sociedade participar e, a partir disso, mudar certos conceitos enraizados.

“A democracia tem suas falhas, e uma das principais falhas de todo o sistema democrático é justamente a corrupção, porque ela, na realidade, corrói a realidade das pessoas. A pessoa sofre constantemente esse assédio, e o voto, que é um exercício da democracia, passa a ser fragilizado”, declarou o doutor.

O representante da pastoral, Frei Paulo Xavier, destacou que essa mudança individual é necessária e do interesse da sociedade. “Para nós é importante, porque, uma vez que estamos conhecendo o caminho de cidadania, democracia e trabalhando aspectos relacionados com a ecologia (pela pastoral), não dá para pensar em política sem pensar nos cuidados com a casa comum, com aquilo que os habitantes estão precisando dentro dessa convivência”, destacou o Frei.

Frei Paulo Xavier ressaltou que as políticas públicas devem atender ao que a população precisa e caminhar junto à fé. “Nós precisamos, nesse caminho de cidadania, de busca dos direitos, ter o conhecimento de que precisamos estar construindo aquela proposta do bem viver dos povos e trabalhando políticas públicas para garantir esse exercício a partir da nossa fé”, afirmou.

*Fonte: Acrítica

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