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26/02/2025
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Delegado Mário Melo, preso pela PF, recebia propina para liberação de carga ilegal em Humaitá

A prisão ocorreu durante 'Operação Triunvirato', deflagrada para desarticular um esquema criminoso que comercializava bens aprendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Foto: Nilton Ricardo

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira, (21) o delegado da Polícia Covil Mário Melo. A prisão foi confirmada pela Polícia Civil. Ele estava lotado atualmente na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

A prisão ocorreu durante ‘Operação Triunvirato’, deflagrada para desarticular um esquema criminoso que comercializava bens aprendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), no município de Humaitá, interior do Amazonas.

A investigação apurou que a associação criminosa contava com a participação do delegado da Polícia Civil do município, Mário Melo, do secretário de infraestrutura, Edvaldo Meireles, e de um advogado.

Ao todo, foram cumpridos um mandado de prisão em desfavor do delegado e 11 mandados de busca e apreensão em Humaitá, Itacoatiara e Manaus.

Além disso, foram bloqueados R$ 10 milhões, que foram movimentados durante a ação criminosa. De acordo com a Policia Federal, o secretário e o advogado serão indiciados.

Segundo a investigação, os envolvidos utilizavam-se de suas posições de confiança para desviar e comercializar bens apreendidos pela PRF, que eram encaminhados à Delegacia da Polícia Civil em Humaitá.

Ainda de acordo com a PF, os proprietários dos carregamentos apreendidos eram levados pelo advogado alvo da operação até a delegacia, onde era feito o pagamento de propina ao delegado para a liberação da carga.

Para garantir o sucesso da empreitada criminosa, além de ludibriar o Ministério Público e o Poder Judiciário, os envolvidos simulavam a destinação das apreensões à Secretaria Municipal de Obras em Humaitá, em conluio com o secretário da pasta.

Em nota, a Polícia Civil se manifestou a respeito da prisão. Leia na íntegra:

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) esclarece que não tolera qualquer tipo de irregularidade ou desvio de conduta por parte de seus servidores. Em relação à prisão de um delegado, a Instituição reforça seu compromisso com a transparência e assegura que as investigações seguirão todos os trâmites legais para apurar os fatos e as responsabilidades.

O caso será encaminhado à Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública, que instaurará um procedimento administrativo para investigar de forma rigorosa todos os aspectos envolvidos na ocorrência.

A PC-AM também informa que está colaborando ativamente com as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF), a fim de garantir a elucidação total dos fatos.

*Fonte: Acrítica

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