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26/03/2025
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Política

Aliados no AM falam em ‘perseguição’ após Bolsonaro virar réu por tentativa de golpe

Políticos se manifestaram em suas redes sociais após decisão da primeira turma do STF na manhã desta quarta-feira.

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Amazonas usaram as redes sociais para afirmar que o político é vítima de perseguição do judiciário. As manifestações ocorrem horas após o Supremo Tribunal Federal (STF) tornar Bolsonaro e mais sete investigados réus pela tentativa de golpe de estado em janeiro de 2023.

Dois deles, o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) e a deputada estadual Débora Menezes (PL), chegaram a participar da manifestação convocada pelo ex-mandatário em Copacabana, no Rio de Janeiro, a qual atraiu pouco mais de 18 mil pessoas, segundo estatísticos da Universidade de São Paulo (USP).

No Instagram, Alberto Neto vem publicando posicionamentos desde a terça-feira (25), quando o julgamento iniciou no STF. Após a decisão da primeira turma, o parlamentar compartilhou uma matéria e escreveu que se tratava “da maior perseguição político-judicial da história do Brasil, motivada por inconfessáveis desejos”.

O Deputado fez ainda mais três publicações em uma sequência curta de tempo. A primeira é uma fala do ministro Luiz Fux, que defendeu a revisão da pena de uma mulher chamada Débora, a qual participou dos acampamentos que pediam intervenção militar, da invasão à Praça dos Três Poderes – de acordo com o processo – e foi fotografada pichando a estátua da Justiça com um batom.

Depois, uma transmissão ao vivo de Bolsonaro reagindo à denúncia, onde o ex-presidente voltou a defender o voto impresso e disse ter sido prejudicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por fim, Alberto Neto publicou uma foto ao lado do ex-presidente e disse que “lealdade se fortalece na adversidade”.

Já Débora Menezes disse que as acusações contra o ex-presidente eram infundadas e que eram “pura narrativa”. A deputada comparou a situação de Bolsonaro com a do ex-presidente Lula, na época de sua prisão em meio à Operação Lava Jato, afirmando que ele havia se escondido em um sindicato “cercado de militantes”, embora tenha se entregado logo em seguida.

A filha de Coronel Menezes também publicou um vídeo criticando o suposto “uso político do Judiciário contra quem ousa enfrentar o sistema” e escreveu que “Bolsonaro não cometeu nenhum crime”.

“Agora a gente fica pensando, por que Bolsonaro virou réu? Por causa de corrupção? Por causa de dinheiro na cueca? Por enviar milhões para o exterior? Não, por uma ‘tentativa de golpe de estado’. Toda essa rapidez, essa celeridade de Alexandre de Moraes só tem uma explicação: eles querem prender o Bolsonaro para tirar ele de vez da disputa de 2026”, disse.

Os vereadores de Manaus Capitão Carpê (PL) e Coronel Rosses (PL) também usaram as redes sociais para criticar a decisão do STF. Em uma postagem, Carpê afirma que o ex-presidente não teve “direito da ampla defesa” e que é perseguido “pelo sistema”. Já Coronel Rosses se limitou a chamar o caso de “perseguição”.

Sem anistia

Dentre os críticos de Bolsonaro, o vereador Zé Ricardo (PT) publicou sobre o caso na rede social X, pedindo “prisão para os golpistas”.

“O STF aceitou as denúncias por tentativa de golpe de estado e aponta ele [Bolsonaro] como líder de uma organização criminosa. Vários militares também vão ser julgados. Queria matar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes. Prisão para os golpistas. Sem anistia”, publicou.
*Fonte: Acrítica

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