Uma mulher de 52 anos foi presa por vender restos mortais humanos nas redes sociais. No último domingo, (13), Kymberlee Anne Schopper foi detida pela polícia e acusada de tráfico de órgãos na Flórida, Estados Unidos.
Segundo as investigações da polícia local, nos anúncios, estavam dois crânios por cerca de R$ 470 cada, uma clavícula e uma escápula também por R$ 470 cada, uma costela por aproximadamente R$ 180, e uma parte de crânio anunciada por cerca de R$ 3.140.
Os itens foram apreendidos pela polícia e Kymberlee foi liberada após pagar fiança de cerca de R$ 39 mil.
Início das investigações
Em dezembro de 2023, uma reportagem exibida pela emissora Fox 35 Orlando revelou que uma loja na Flórida estava vendendo ossos humanos através das redes sociais.
Após receber a denúncia, o Departamento de Polícia de Orange City iniciou uma investigação para identificar o estabelecimento, que já chamava atenção nas redes sociais por exibir itens considerados estranhos.
Interrogatório
Kymberlee declarou, durante o interrogatório, que atuava na venda de ossos há anos e disse desconhecer a ilegalidade da atividade na Flórida.
A suspeita defendeu-se dizendo que comprou os ossos de vendedores particulares e que possuía documentação das transações, mas não apresentou os comprovantes no momento da prisão. No relatório policial, ela descreveu os itens como “restos humanos reais e delicados”.
Contradição no depoimento
O segundo proprietário do local afirmou que os itens eram “modelos educacionais” e disse acreditar que sua venda era permitida pela legislação estadual.
Segundo a FOX 35, parte do acervo analisado pela polícia tinha origem arqueológica, com ossos datados de mais de 100 anos e outros com mais de 500 anos.
*Fonte: D24am