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“Amanhã greve será maior”, diz presidente do sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo

Givanci Oliveira, declarou nesta terça-feira, que a greve da categoria vai continuar. Trabalhadores pedem reajuste salarial e permancência de cobradores.

Foto: Jeiza Russo

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano e Rodoviário de Manaus e Região Metropolitana, Givanci Oliveira, declarou nesta terça-feira (15), que a greve da categoria vai continuar e nesta quarta-feira (16) 30% da frota vai paralisar de 4h até 9h. De 9h até 18h, 50% da frota permanece nas garagens. Nos horários de pico apenas 70% dos ônibus irão circular.

“Até que a Prefeitura e o Sinetram ofereçam uma proposta justa de salário para a categoria. (Queremos) 12% de reajuste na cesta básica e nos salários. Permanência dos cobradores. E os 10% da frota que não tem cobradores, queremos R$ 1.200 de gratificação para motoristas que fazem dupla função”, explicou Givancir. “Não houve greve ainda, vai ter greve a partir de amanhã (16)”, complementou.

Givancir disse que nesta terça-feira (15) rejeitou a proposta apresentada pela Prefeitura de Manaus e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram). “O município, através do secretário doutor Arnaldo, ofereceu a proposta de retirar 33% dos cobradores já esse ano. E o sindicato foi contra. O sindicato pediu 12% e a prefeitura e o Sinetram ofereceram 5% e o sindicato recusou. E a greve vai continuar até que haja uma solução positiva para os trabalhadores”, declarou.

Segundo Givancir, o sindicado aceita o desligamento de apenas 10% dos cobradores. “Nas linhas que são fracas e já não fazem dinheiro, podemos chegar em uma negociação. Agora querem 33% a 40% já de imediato fora dos seus postos de trabalhos”. Sobre os funcionários da empresa Via Verde que aderiram a greve e foram desligados, Givancir disse que “luta vai ser que a empresa reintegre eles”. “Esses companheiros pegaram as contas, infelizmente. O que nós queremos é que se cumpra a lei. Hoje o Sinetram é fora da Lei e o município é omisso nessa situação”, acrescentou.

Oliveira frisou que defende o interesse da categoria e a população deve cobrar o poder público. “Amanhã (16) a greve será maior que hoje. Eu não sou vereador. Eu não sou prefeito. Cabe os vereadores e o prefeito defender a população. Eu defendo aqui os trabalhadores, os rodoviários e somente eles. A população se entenda com os órgãos competentes”, finalizou.

*Fonte: Acrítica

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