Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (23) em frente à Delegacia Geral, o Advogado Alexandre Torres Júnior, representante das vítimas de agressão ocorrida na saída do Stúdio 5, em Manaus, detalhou os avanços no caso e as próximas ações legais.
A Justiça Estadual decretou a prisão de um dos envolvidos, Leandro Macedo, e a defesa busca a prisão preventiva de um segundo acusado, identificado como Manuel. Torres Júnior confirmou que ambos os suspeitos foram indiciados após a conclusão do inquérito policial, encaminhado ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
“As agressões estão comprovadas por vídeos, e estamos atuando para que o segundo agressor também responda judicialmente”, afirmou. O caso ganhou repercussão após a divulgação de imagens das agressões, que deixaram as vítimas com danos físicos e emocionais.
Além do processo criminal, a defesa anunciou a entrada com uma queixa-crime, uma ação penal privada que depende de iniciativa das vítimas, e a preparação de um pedido de indenização por danos morais.
“Os fatos causaram danos irreparáveis, e as vítimas, agora aliviadas com a decisão judicial, exigem reparação”, disse o advogado. As vítimas haviam manifestado indignação pela demora na decretação das prisões, já que o caso completava quase um mês sem medidas concretas.
A ordem de prisão contra Leandro Macedo foi emitida na terça-feira (22), conforme divulgado pela reportagem. O advogado adiantou também que a defesa estuda acionar judicialmente os administradores do Estúdio 5 e de um hotel, próximo ao local do crime, acusados de reter imagens das câmeras de segurança, descumprindo ordens policiais.
“É inaceitável que, diante de um crime público e notório, haja resistência em colaborar com as investigações”, criticou Torres Júnior, sugerindo que a retenção das provas teria o “intuito deliberado de atrapalhar o caso”.
A expectativa agora é que o 7º Distrito Integrado de Polícia (DIP) cumpra o mandado de prisão contra Leandro Macedo, enquanto o MP-AM analisa o pedido de prisão preventiva para Manuel. O caso segue sob acompanhamento da imprensa e deve gerar novas ações na esfera cível e penal.
*Fonte: Acrítica