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17/06/2025
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Cultura

Dança contemporânea marca primeira noite da programação artística do Festival Música na Estrada

Nesta quinta-feira (10/08), o festival traz a música erudita como principal atração no Teatro Amazonas

FOTOS: Bruno Kelly / Divulgação/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa

A primeira noite da programação artística da 9ª edição do Festival Música na Estrada foi dominada pela dança contemporânea. Dois programas tão distintos quanto complementares encantaram o público, que lotou a plateia do Teatro Amazonas na noite de quarta-feira (09/08) para assistir aos espetáculos.

O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) abriu a programação com a coreografia “TA | Sobre Ser Grande”, assinada pelo diretor artístico da companhia, Mário Nascimento. A obra é uma reflexão visceral sobre a existência.

Em seguida, a Focus Cia de Dança, do Rio de Janeiro, apresentou uma coreografia mais pop e festiva, dançando sucessos do cantor Roberto Carlos em “As Canções que Você Dançou pra Mim”.

O encontro entre as duas companhias em um mesmo espetáculo foi inédito. Os integrantes de ambas também realizaram vivência artística e oficinas na programação educativa do Festival Música na Estrada, que é apresentado pelo Instituto Vale, e realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura, do Governo Federal, e da Kommitment Produções Artísticas.

Em Manaus, o projeto conta com o apoio institucional do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

O diretor artístico e coreógrafo do CDA, Mário Nascimento, ressaltou a relevância do Festival Música na Estrada. “O projeto em si já é muito importante. E a companhia já teve outras participações nele, já que esta é a nona edição. É um processo muito importante, principalmente para a nossa região”, elogiou.

O coreógrafo também destacou a possibilidade de intercâmbio proporcionada pelo festival. “Para o CDA, essa troca de experiência com a Focus, que é uma companhia muito importante do Rio de Janeiro, é excelente. Dividir a noite com eles é importante para os dois porque existe um intercâmbio entre uma companhia privada e a nossa, que é uma companhia do estado, mantida pelo poder público. As duas têm muito que dialogar e muitos pontos em comum”, opinou.

‘Energia diferente’

Alex Neoral, diretor e coreógrafo da Focus Cia de Dança, lembrou que é a quarta vez que a companhia vem a Manaus e a segunda em que apresenta a coreografia “As Canções que Você Dançou pra Mim” na cidade.

“É sempre muito emocionante pisar nesse palco tão grandioso. Esse lugar aqui é tão mágico, tão brasileiro, ao lado da floresta amazônica. Então, a gente sente uma energia diferente que tem nesse palco, chega no nosso corpo e vai chegar, consequentemente, na plateia”, descreveu o diretor da companhia carioca.

Amazonense, residente em Portugal há 15 anos, Ana Lúcia Quintino se refere ao Teatro Amazonas como sua “casa”. Para ela, assistir a um espetáculo do Festival Música na Estrada foi uma oportunidade privilegiada.

“Para mim está sendo maravilhosa essa experiência de voltar à minha casa. Trouxe meu marido português para conhecer essa Opera House maravilhosa, conhecida no mundo inteiro. E ainda tenho a oportunidade de assistir a esse espetáculo de dança contemporânea, numa conexão entre o Rio de Janeiro e Manaus”, afirmou.

O diretor-geral do festival, Fernando Ramos, se disse feliz em retornar a Manaus após o que classificou como “um longo inverno”. A última vez que o Música na Estrada esteve em Manaus foi em 2019. “Continuamos reforçando a importância do intercâmbio entre os conteúdos culturais que vêm de fora e os conteúdos locais da cidade. Estamos muito contentes de estar de volta a Manaus”, declarou.

A segunda noite da programação artística do Festival Música na Estrada acontece nesta quinta-feira (10/08), às 20h. No palco, a Amazonas Filarmônica, o Coral do Amazonas e os solistas Kismara Pezzati (mezzo-soprano / Zurique) e Luiz-Ottavio Faria (baixo / São Paulo), sob a direção e regência do maestro Marcelo de Jesus, apresentando a monumental obra “Requiem”, do compositor italiano Giuseppe Verdi, também no Teatro Amazonas, com entrada franca e classificação indicativa livre.

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