Portal Castello Connection
DestaquesPolítica

Dinheiro da venda de Rolex foi para Bolsonaro ou para ex-primeira-dama, diz advogado de Mauro Cid

Segundo Cezar Bittencourt, ex-presidente pediu para o ex-ajudante de ordens "resolver o problema do Rolex".

O advogado Cezar Bittencourt, que defende o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, afirmou nesta sexta-feira (18) que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu ao seu cliente para “resolver o problema do Rolex” e que o dinheiro da venda do relógio de luxo foi entregue para Bolsonaro ou para a ex-primeira-dama, Michelle.

“Pelo que eu sei, [o dono] era o presidente. Isso não quer dizer que [Cid] tenha entregue [o dinheiro] direto para o presidente, pode ter sido para a primeira-dama”, afirmou Bittencourt em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews.

Bittencourt afirma que seu cliente era apenas um assessor que cumpria ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na quinta-feira, o advogado havia dito que Mauro Cid iria confessar ter vendido as joias da Presidência da República nos Estados Unidos a mando de Bolsonaro, e que havia entregue o dinheiro para o ex-presidente. A informação foi publicada pela revista Veja e confirmada pela TV Globo.

Nesta sexta (18), o advogado disse que se referia apenas ao relógio Rolex, e não às demais joias pertencentes à União que, segundo a Polícia Federal, também foram vendidas no exterior.

Ele também negou que Cid iria “dedurar” Bolsonaro ou que fosse fazer uma confissão. Segundo Bittencourt, o ex-ajudante de ordens vai dar “esclarecimentos” sobre o caso.

Ligação de advogado de Bolsonaro

 

O advogado de Cid também afirmou ter recebido uma ligação do advogado Paulo Cunha Bueno, após a divulgação da entrevista Veja, que lhe disse que iria assumir a defesa de Bolsonaro e que gostaria de marcar um encontro.

“Eu falei com ele na madrugada. Ele me ligou. E não tem nenhum problema, não sei qual é a diferença, é um grande advogado com grandes referências que me foram dadas por outro profissional. Qual é o problema? Não tenho censura não. Não tem problema nenhum. Não preciso esconder e nem revelar”, afirmou Bittencourt.

Mauro Cid está preso desde 3 de maio, quando foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid, no sistema do Ministério da Saúde, de integrantes da família do ex-auxiliar e do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Operação da PF

 

Na sexta-feira (11), a Polícia Federal fez buscas em uma operação que averigua a suposta tentativa de vender ilegalmente presentes dados ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro por delegações estrangeiras. Entre os alvos da operação, estavam:

  • Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro e tenente-coronel do Exército;
  • Mauro Cesar Lourena Cid, general do Exército e pai de Mauro Cesar Barbosa Cid;
  • Osmar Crivelatti, tenente do Exército e ex-ajudante de ordens
  • Frederick Wassef, advogado que já defendeu Bolsonaro e familiares em diversos processos na Justiça.

*Fonte: G1

Relacionados

Saiba quais alimentos terão tarifa zero de importação

Mudanças no Pix: saiba como consultar e regularizar pendências no CPF

Redação

Câmara Municipal de Manaus cria Procuradoria Especial da Mulher

Redação

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Leia mais