A intensificação da cheia dos rios no Amazonas levou cinco municípios a decretarem situação de emergência nos últimos dias. Apuí, Boca do Acre, Guajará, Humaitá e Manicoré já enfrentam os primeiros impactos da elevação anormal dos rios Madeira, Purus e Juruá, que apresentam níveis acima da média para este período do ano. A situação tem gerado preocupação entre autoridades e moradores da região.
O cenário acende o alerta para a possibilidade de uma nova grande enchente, semelhante à registrada em 2021, quando o Amazonas enfrentou a maior cheia do último século. Naquele ano, o Rio Negro alcançou a marca histórica de 29,97 metros em Manaus, provocando alagamentos em diversas áreas da capital e severos prejuízos no interior do estado.
Nos municípios afetados atualmente, as águas já começam a invadir áreas residenciais e rurais, danificando plantações, dificultando o transporte e colocando em risco a segurança de famílias inteiras. Para tentar conter os impactos, as prefeituras decretaram situação de emergência, o que permite o acesso mais rápido a recursos estaduais e federais para ações de socorro e assistência humanitária.
O Governo Federal deve intervir com envio de cestas básicas, kits de higiene, materiais de construção e assistência técnica. Equipes da Defesa Civil também estão sendo mobilizadas para monitorar os rios e orientar as populações ribeirinhas quanto a medidas preventivas.
A expectativa é de que os níveis dos rios continuem subindo nas próximas semanas, o que pode levar mais municípios a adotarem medidas emergenciais. As autoridades reforçam a importância do monitoramento contínuo e da preparação para minimizar os danos de uma possível nova cheia de grandes proporções.
*Fonte: AM POST