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‘É assalto?’, perguntou líder quilombola Mãe Bernadete antes de ser assassinada na Bahia, diz testemunha

Crime aconteceu na quinta-feira (17), na Região Metropolitana de Salvador, e até esta segunda (21) ninguém foi preso. Celular da vítima e dos netos foram roubados.

Foto: reprodução

Antes de ser assassinada a tiros na Região Metropolitana de Salvador, a líder quilombola Mãe Bernadete pensou que os dois homens que invadiram a casa dela eram assaltantes. A informação foi dada à polícia pelo neto da vítima, Wellington Gabriel de Jesus dos Santos, que estava na casa da avó, dentro do quilombo Pitanga dos Palmares, na noite do crime.

Até esta segunda (21), quatro dias após o homicídio, ninguém foi preso.

A vítima estava na companhia de três netos quando foi morta: Wellington, de 22 anos, que estava em um dos quartos da casa, e dois adolescentes de 13 e 12 anos, que estavam na sala com a avó. Ao ouvir batidas na porta, um dos adolescentes a abriu e os suspeitos entraram na residência.

“É assalto?”, perguntou Mãe Bernadete quando os dois homens armados, com capacetes de motociclista, a renderam. 

Ainda segundo Wellington, os homens pegaram o celular da avó e a mandaram desbloquear o aparelho. Eles também roubaram os celulares dos dois adolescentes que estavam na sala e exigiram que eles fossem para um dos quartos da casa.

Depois disso, um dos homens foi até o quarto onde Wellington estava e o mandou deitar no chão. “Deite no chão, seu ‘viado'”, exigiu. Ao sair do cômodo, o homem fechou a porta.

Depois disso, o jovem ouviu diversos disparos. Quando saiu do quarto, encontrou a avó morta no chão da sala.

Sem telefone, Wellington utilizou o aplicativo de mensagens que estava aberto em seu computador para pedir socorro para pessoas que vivem no quilombo. Depois disso, ele deixou os familiares adolescentes com um vizinho e foi até o terreiro de Candomblé, que fica dentro do Pitanga dos Palmares, para ligar para a polícia.

Os suspeitos chegaram e saíram do quilombo de moto e, até esta segunda-feira, não foram identificados, nem encontrados. Segundo Wellington relatou no depoimento, eles tinham entre 20 e 25 anos, eram negros e usavam roupas pretas, capas de chuva e capacetes.

O caso é investigado por uma força-tarefa da Polícia Civil e também pela Polícia Federal.

*Fonte: G1

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