O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (29) que companhias aéreas devem considerar o espaço aéreo da Venezuela e regiões próximas como “totalmente fechado”. A declaração intensifica o clima de risco militar e aumenta a pressão internacional sobre o governo de Nicolás Maduro.
O anúncio ocorre após alerta da Administração Federal de Aviação (FAA), emitido em 21 de novembro, recomendando cautela ao sobrevoar o território venezuelano devido ao aumento da atividade militar e ao agravamento da segurança na região. Na ocasião, o governo americano não havia utilizado o termo “fechado”, agora empregado por Trump em tom de ameaça.
Acompanhe nosso 📌 Canal no WhatsApp
Repercussões imediatas
- Diversas companhias internacionais suspenderam voos sobre o espaço aéreo venezuelano por risco operacional.
- Em resposta, o governo de Maduro revogou licenças de pelo menos seis empresas — entre elas TAP, Avianca, Turkish Airlines e Gol — acusando-as de aderir a supostas ações de “terrorismo de Estado”.
- A medida intensificou o impasse diplomático entre Caracas e Washington, com reflexos diretos no setor aéreo global.
Impacto regional
A crise gera alerta máximo para novas escaladas militares e diplomáticas. Especialistas apontam que países vizinhos, como o Brasil, podem ser afetados em caso de uma invasão ou bloqueio aéreo prolongado, seja pelo impacto em rotas comerciais, seja pela instabilidade política na região amazônica, que faz fronteira direta com a Venezuela.
Fonte: FAA – Federal Aviation Administration


