O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou nesta sexta-feira (5) que foi escolhido por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para disputar a Presidência da República em 2026.
“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, escreveu Flávio em sua conta no X (antigo Twitter).
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Contexto político
O anúncio ocorre em meio a semanas de desentendimentos internos na família Bolsonaro e tensões com a direção do PL sobre alianças regionais. Jair Bolsonaro está preso, e a definição de quem liderará a direita nas eleições de 2026 vinha sendo alvo de especulações.
Na semana passada, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou publicamente a negociação do PL com o ex-governador Ciro Gomes (PSDB) para disputar o governo do Ceará, atacando dirigentes nacionais e estaduais do partido. A crise expôs divergências entre Michelle, os filhos de Bolsonaro e o comando da legenda.
Segundo Flávio, no entanto, o ex-presidente deu aval ao PL do Ceará para negociar o apoio a Ciro.
Reação de Michelle
Após o anúncio da candidatura do filho de Jair, Michelle publicou mensagem em suas redes sociais desejando “sabedoria, força e graça” a Flávio:
“Que Deus te abençoe nesta nova missão pelo nosso amado Brasil. Que o senhor te dê sabedoria, força e graça em cada passo, e que a mão d’Ele conduza o teu caminho para o bem da nossa nação.”
Debate público
A oficialização da candidatura de Flávio Bolsonaro abre espaço para discussões sobre:
- O impacto da prisão de Jair Bolsonaro na estratégia da direita.
- A força de Flávio como herdeiro político do pai.
- O papel de Michelle Bolsonaro, que vem se consolidando como voz influente dentro do PL.
Fonte: BBC News Brasil