Manaus vive uma verdadeira explosão de pedidos de medidas protetivas. Em 2025, foram registradas 3.191 solicitações, contra 2.000 em 2024 — um aumento superior a 50%. Mais que números, os dados representam o grito por proteção de milhares de mulheres que enfrentam a violência doméstica na capital amazonense.
O que dizem as autoridades
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A delegada da especializada, Patrícia Leão, destaca que a maior dificuldade ainda está na própria vítima:
“Muitas vezes, a mulher demora a procurar ajuda, seja por medo, dependência financeira ou emocional.”
Debate público
O crescimento das medidas protetivas abre espaço para uma discussão urgente:
- O aumento revela maior conscientização e busca por ajuda ou agravamento da violência?
- Como garantir que as medidas sejam efetivamente cumpridas, evitando que se tornem apenas números em relatórios?
- O papel do Estado e da sociedade é central: sem políticas públicas de acolhimento, segurança e autonomia financeira, a proteção pode se tornar frágil.
Contexto
As medidas protetivas incluem afastamento do agressor, proibição de contato e acompanhamento policial. Apesar de serem instrumentos legais importantes, especialistas alertam que o desafio está em transformar a proteção jurídica em segurança real para as vítimas.
Fonte: Dados da Polícia Civil do Amazonas / Delegacia Especializada de Crimes contra a Mulher


