Felipe Albuquerque da Silva, de 25 anos e apontado como chefe do tráfico no Bairro da Paz, foi apresentado nesta quarta-feira (24), na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) como autor do assassinato de Andrey de Lima Vasconcelos, de 19 anos. O crime aconteceu em abril de 2022, no bairro Redenção, zona centro-oeste de Manaus. Leia a notícia sobre esse homicídio aqui.
Andrey foi assassinado com quatro disparos de arma de fogo enquanto estava em uma lanchonete. Segundo a Delegada Adjunta da DEHS, Marília Campêllo, Felipe chegou ao local em uma moto e realizou os disparos. O veículo era pilotado por Carlos Henrique Tomás Perrone, que tem passagem pela polícia por tráfico de drogas e está foragido.
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“Desde aquele primeiro momento, do fato, havia várias pessoas, testemunhas. Essas pessoas, moradores da Redenção, reconheceram de imediato o Felipe Albuquerque que tem o apelido de Vaquinha”, informou Marília Campêllo.
A delegada também afirmou que Andrey foi morto por andar pela região com pessoas ligadas a uma facção criminosa rival de Felipe.
“A vítima não respondia a nada [nenhum crime], mas ela estava recebendo mensagens dizendo para parar de andar com o pessoal da facção rival”, disse a delegada.
Chefe do tráfico
Felipe ‘vaquinha’ é apontado pela Polícia Civil como chefe do tráfico no Bairro da Paz, também na zona centro-oeste de Manaus. Ele tem passagens por outros crimes como porte ilegal de arma e tráfico de drogas.
Segundo a delegada Marília Campêllo, Felipe teria a autoridade de ordenar a execução de outras pessoas. Um desses casos é a morte de Débora Kellem Santos Duarte, que tinha 30 anos. O crime ocorreu no dia 11 de dezembro de 2023, na rua Amazonino Mendes, bairro da Paz.
O autor do crime, Jonathan Cabral de Sousa, de 29 anos, conhecido como Chocolate”, está foragido
Na sede da DEHS, a mãe de Felipe, Nadir Albuquerque, afirmou desconhecer as acusações contra o filho. Aos prantos, a dona de casa disse que nunca imaginou que passaria por esta situação. Antes de Felipe ser encaminhado ao Instituto Médico Legal para os exatamente de corpo de delito, a mãe se despediu do filho aos prantos.
*Fonte: A Crítica

