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11/03/2025
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Política

Município de Anori terá só 1 candidato a prefeito; entenda o que acontece quando não há outros candidatos

O Código Eleitoral Brasileiro, em seu artigo 224, prevê a realização de novas eleições caso mais da metade dos votos sejam considerados nulos.

Foto: Reprodução

No município de Anori, no interior do Amazonas, o atual prefeito Régis Nazaré (Republicanos) enfrentará uma situação incomum nas eleições deste ano: ele será o único candidato ao cargo de prefeito. Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nenhum outro político se registrou para disputar o pleito até o prazo final, que se encerrou nesta última quinta-feira (15/08). Mas o que acontece em casos como esse, onde não há concorrentes?

A legislação brasileira não prevê regras específicas para casos de candidatura única, nem exige um percentual mínimo de comparecimento às urnas para validar a eleição. Mesmo que o voto seja obrigatório para a maioria dos cidadãos, a eleição será considerada válida independentemente do número de eleitores que compareçam para votar. Assim, o candidato único pode ser eleito com apenas um voto válido, desde que não haja votos suficientes para anular o pleito.

O que diz a Lei

A Lei nº 9.504/97, que rege as eleições no Brasil, estabelece que serão considerados eleitos os candidatos que obtiverem a maioria dos votos válidos. Isso significa que, em municípios com menos de 200 mil eleitores, como é o caso de Anori, o prefeito e o vice-prefeito podem ser eleitos com a maioria simples dos votos válidos, não sendo contabilizados os votos em branco e nulos.

O Código Eleitoral Brasileiro, em seu artigo 224, prevê a realização de novas eleições caso mais da metade dos votos sejam considerados nulos. No entanto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) esclarece que apenas os votos anulados por decisão judicial, como aqueles decorrentes de fraude ou compra de votos, são levados em conta para a aplicação dessa regra.

Embora a legislação permita a eleição de um candidato único com apenas um voto válido, essa situação pode comprometer a representatividade dos eleitos. Em contextos onde a maioria dos eleitores opta por não participar ativamente do processo eleitoral, votando em branco ou anulando seus votos, surge o debate sobre a legitimidade do mandato obtido.

*Fonte: Onda Digital

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