A Netflix oficializou nesta sexta-feira (5) a maior aquisição da história do entretenimento: a compra da Warner Bros. Discovery por US$ 72 bilhões (R$ 439 bilhões). O acordo inclui ativos como o serviço de streaming HBO Max e será concluído após a divisão da Warner em duas empresas de capital aberto em 2026, quando a Netflix assumirá o controle da parte adquirida.
A proposta oferece entre US$ 28 e US$ 30 por ação, quase integralmente em dinheiro, além de uma multa de US$ 5 bilhões caso o negócio seja barrado por órgãos reguladores. A fusão criaria um gigante global do streaming, reunindo franquias como “Harry Potter”, “Game of Thrones”, “Friends” e DC, com sucessos da Netflix como “Stranger Things”, “Bridgerton” e “La Casa de Papel”.
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Executivos e analistas veem a aquisição como transformadora. Um relatório do Bank of America afirma que, com a compra, “a Netflix se tornaria a potência global indiscutível de Hollywood, encerrando a guerra do streaming”.
Apesar do impacto esperado, a operação ainda precisa passar por rigorosa análise regulatória nos EUA e em outros países. Políticos americanos já manifestaram preocupação com a possível consolidação, como o senador Mike Lee, que alertou sobre riscos antitruste.
Ted Sarandos, co-CEO da Netflix, destacou que a união com a Warner Bros. permitirá à empresa “entreter o mundo de forma ainda mais ampla e definir o próximo século de storytelling”.