O Polo Industrial de Manaus (PIM) encerrou outubro com o melhor faturamento mensal de 2025, atingindo R$ 21,46 bilhões e superando o recorde anterior de setembro (R$ 20,07 bilhões). No acumulado de janeiro a outubro, o faturamento global chegou a R$ 189,53 bilhões, o que representa um crescimento de 10,82% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 171,02 bilhões). Em dólares, o montante corresponde a US$ 33,93 bilhões.
Setores que puxaram o crescimento
- Eletroeletrônicos e bens de informática: alta demanda no mercado interno e externo.
- Duas rodas: motocicletas seguem como destaque, com forte produção voltada ao consumo nacional.
- Produtos de linha branca: eletrodomésticos tiveram desempenho positivo, impulsionados por vendas de fim de ano.
Comparação histórica
O resultado de outubro não apenas superou setembro, mas também consolidou o melhor desempenho mensal desde 2022, reforçando a retomada da confiança industrial e a estabilidade do modelo da Zona Franca de Manaus (ZFM).
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Impacto social e regional
Segundo o superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, o PIM sustenta uma média anual superior a 130 mil empregos diretos, além de milhares de postos indiretos. Esse impacto se reflete no comércio, serviços e renda das famílias manauaras, fortalecendo a economia regional.
“Superar o recorde de faturamento mensal por duas vezes seguidas, em setembro e agora em outubro, demonstra a vitalidade do PIM. Mas o dado fundamental é o impacto social: estamos garantindo renda e possibilidades econômicas e sociais para milhares de famílias. Esses números validam o sucesso da política de desenvolvimento regional apoiada pelo governo federal”, avaliou Saraiva.
Perspectivas para o fim do ano
A expectativa é de que novembro e dezembro mantenham o ritmo de crescimento, impulsionados pelas vendas de Natal e pela demanda internacional. Empresários e gestores da ZFM projetam que o faturamento de 2025 feche com alta superior a 10% em relação a 2024.
Repercussão política
Os resultados reforçam o papel estratégico da Zona Franca de Manaus nos debates nacionais sobre incentivos fiscais e desenvolvimento regional, servindo como argumento para a manutenção do modelo frente às discussões sobre reforma tributária.
Fonte: G1 Amazonas


