O diretor-presidente do Instituto de Defesa do Consumidor Procon Amazonas, Jalil Fraxe Campos participou nesta segunda-feira (22/07) do Programa A Tarde na Onda 92,3 FM da Rede Onda Digital com a jornalista e também CEO do Portal Castello, doutora em Comunicação e Linguagens Carla Castello Branco.
Jalil Fraxe Campos respondeu dúvidas dos internautas e falou sobre a abrangência das ações do Procon-AM.
“As nossas ações são nas filas de bancos, nas pautas de retirada de alimentos impróprios para o consumo que estão nas prateleiras dos mercados, combatemos os desmandos das empresas de concessionárias tanto de energia quanto de água que a população tanto sofre com preços abusivos, atuamos recentemente na “Taxa da pouca água”, no aumento da gasolina que tem chamado atenção da população e tantas outras demandas”, complementou Fraxe.

Os ouvintes de diversos bairros de Manaus entraram em contato com a emissora e faziam perguntas no ar. Entre eles o André do Santo Antônio que indagou se as fiscalizações ocorrem somente após denúncias do consumidor, ou rotineiramente. Um outro participante foi o economista Paulo Aragão que perguntou sobre o percentual de êxito em relação as negociações feitas pelo Procon em prol dos consumidores.
Jalil Fraxe também foi questionado a respeito da falta de água na capital do Amazonas.
“É importante destacar que as nossas ações são contínuas, no estado existem leis do consumidor e situações como interrupções de serviços como fornecimento de água e energia, principalmente nos fins de semana , mesmo que o consumidor não pague a conta, a empresa fornecedora não pode cortar na sexta feira, tem lei que proíbe e pune a mesma e é sempre necessário esclarecer o problema, caso contrário a concessionária será punida.”afirmou.
Uma dúvida de uma internauta sobre o consumidor ir num estabelecimento comercial e o vendedor cobrar a mais no cartão de crédito Jalil esclareceu que existe uma lei sobre essa situação.
“Em 2017 o ex-presidente Michel Temer sancionou uma lei que permite essa cobrança de diferentes valores pelo mesmo produto ou serviço a depender da forma de pagamento, ou seja, se for no dinheiro pode ser mais barato e no cartão cobrar um pouco mais caro, mas não tá previsto na lei o quanto eles devem cobrar, e o Procon trabalha nisso com base no percentual da taxa no cartão, se o vendedor cobrar 50% a mais por exemplo teremos que fazer autuações dentro da lei”, finalizou.