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26/06/2025
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Rio Negro volta a recuar em meio a repiquetes e chuvas irregulares até dezembro, diz SGB

Serviço Geológico do Brasil aponta que em dezembro o ‘repiquete’ começa a estabilizar.

Foto: Arquivo AC

Apesar da chegada do perído de chuvas, nos últimos dias, o Rio Negro voltou a apresentar sinais de vazante. Em Manaus, o fenômeno do “repiquete” – um breve aumento no nível das águas após uma vazante – marcou uma descida adicional de 3 centímetros (cm), alcançando a cota de 12,18 metros nesta quinta-feira (31).

Desde 9 de outubro, quando atingiu a maior vazante já registrada de 12,11 metros, o Rio Negro passou por uma rápida subida, atingindo 12,50 metros em 24 de outubro, antes de recuar novamente em 32 cm. O Serviço Geológico do Brasil (SGB) aponta que em dezembro o ‘repiquete’ começa a estabilizar.

“Ele vai permanecer nessa cota até o próximo mês,  e a tendência é que volte a subir, mas abaixo da cota 16 até o Natal e o Réveillon, quando volta a subir”, afirmou Alice Castilho, diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB.

O 45º Boletim de Alerta Hidrológico da Bacia do Amazonas, divulgado recentemente pelo Serviço Geológico Brasileiro (SGB), traz um panorama mais amplo dos fenômenos hidrológicos em curso. O Rio Solimões, que margeia várias cidades do Amazonas, como Tabatinga e Manacapuru, mostrou recessões diárias significativas: enquanto Tabatinga registrou uma descida média de 10 cm por dia, em Manacapuru a queda foi de 3 cm diários. Outras áreas, como Coari, apresentaram estabilidade com pequenas subidas, mas sem reverter a tendência geral de seca na região.

Gráfico mostra a subida das águas no Rio Negro em dezembro (Fonte: Serviço Geológico do Brasil)

Os registros também apontam que o Rio Amazonas, um dos principais eixos fluviais, vem recuando em Itacoatiara, Parintins e em localidades paraenses como Óbidos e Santarém. O Rio Madeira, por sua vez, tem mostrado flutuações em Porto Velho, mas Humaitá registrou elevações no fim de semana, indicando oscilações ainda imprevisíveis. Essas alterações refletem o quadro instável que impacta diretamente comunidades ribeirinhas e ecossistemas locais.

Outros importantes afluentes também apresentam variações. O Rio Acre, em Rio Branco (AC), mostrou uma pequena elevação, em contraste com o Rio Purus, em Beruri, que sofreu uma queda diária de 1 cm, mantendo níveis historicamente baixos para o período. Já o Rio Branco, em Boa Vista e Caracaraí (RR), está estável, mas segue em sua faixa inferior de normalidade.

*Fonte: Acrítica

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