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Vitória (ES) lidera ranking nacional de gestão fiscal e conquista nota máxima em índice nacional

Vitória (ES) alcançou o topo do Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) e foi apontada como a capital com a administração mais eficiente das contas públicas em 2024. O resultado destaca que a cidade capixaba foi a única entre as capitais brasileiras a atingir nota máxima em todos os critérios avaliados: autonomia, controle de gastos com pessoal, liquidez e capacidade de investimento.

A capital do Espírito Santo avançou três posições em relação ao levantamento anterior, superando Salvador (BA) e São Paulo (SP), que tradicionalmente ocupavam o pódio. O desempenho reflete medidas de ajuste, corte de privilégios e maior responsabilidade na aplicação dos recursos municipais.

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De acordo com a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, 13 capitais atingiram o patamar de excelência no índice, que varia de 0 a 1, enquanto outras 11 ficaram classificadas como “boas”. Apenas duas cidades não conseguiram escapar da faixa de dificuldade: Campo Grande (MS), que ocupa a penúltima posição, e Cuiabá (MT), última colocada após registrar nota zero no critério de liquidez, o que indica falta de recursos para honrar despesas já comprometidas.

Capitais que obtiveram os melhores índices no IFGF 2025:

  • 1º – Vitória (ES): IFGF 1,0000 – desempenho máximo em todos os indicadores (Autonomia, Gastos com Pessoal, Investimentos e Liquidez).
  • 2º – São Paulo (SP): IFGF 0,9467 – nota máxima em Autonomia, Gastos com Pessoal e Investimentos; Liquidez 0,7866.
  • 3º – Salvador (BA): IFGF 0,9460 – desempenho máximo em Autonomia, Gastos com Pessoal e Investimentos; Liquidez 0,7839.
  • 4º – Aracaju (SE): IFGF 0,9454 – nota máxima em três dimensões; Liquidez 0,7816.
  • 5º – Belém (PA): IFGF 0,9313 – nota máxima em Autonomia, Gastos com Pessoal e Investimentos; Liquidez 0,7251.
  • 6º – Manaus (AM): IFGF 0,9129 – nota máxima em três dimensões; Liquidez 0,6516.
  • 7º – Maceió (AL): IFGF 0,8884 – destaque em Investimentos e Liquidez (1,0000 cada), apesar de menor desempenho em Autonomia (0,5535).
  • 8º – Natal (RN): IFGF 0,8694 – nota máxima em Autonomia e Gastos com Pessoal; Liquidez elevada (0,9269).
  • 9º – Recife (PE): IFGF 0,8687 – destaque em Autonomia (1,0000) e Investimentos (0,9463).
  • 10º – Curitiba (PR): IFGF 0,8499 – nota máxima em Autonomia, Gastos com Pessoal e Liquidez; menor desempenho em Investimentos (0,3994).

Como é feito o levantamento

O levantamento considera dados de 5.129 municípios que enviaram informações ao Tesouro Nacional, abrangendo mais de 95% da população brasileira. A média nacional das capitais foi de 0,788, próxima da faixa de excelência, o que demonstra um quadro geral de solidez fiscal — ainda que com desigualdades regionais significativas.

Em 2025, mesmo com um ambiente econômico mais positivo e aumento no repasse de verbas, o quadro fiscal dos municípios apresentou melhora. Ainda assim, 36% das cidades, que reúnem cerca de 46 milhões de habitantes, seguem enfrentando condições fiscais difíceis ou críticas.

Criado para medir a saúde financeira das prefeituras, o IFGF é composto por quatro indicadores: autonomia, gastos com pessoal, liquidez e investimentos. Com base na pontuação final, os municípios são enquadrados em quatro categorias: crítica, difícil, boa ou excelente.
 

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