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Brasileira em vulcão na Indonésia segue à espera de resgate; mau tempo impede operação aérea

Jovem sofreu queda de 300 metros e permanece na montanha desde a última sexta-feira (20); clima adverso dificulta o resgate por helicóptero.

Foto: Reprodução / Redes sociais
Foto: Reprodução / Redes sociais

As tentativas de resgatar Juliana Marins, brasileira que sofreu um grave acidente no Monte Tambora, na Indonésia, continuam sendo dificultadas pelas condições climáticas. Na manhã desta terça-feira (24), no horário local — ainda noite de segunda-feira (23) no Brasil — as equipes retomaram as buscas, mas o mau tempo impede a utilização de helicópteros na operação.

Helicópteros de prontidão, mas sem possibilidade de voo

Segundo a família da jovem, dois helicópteros estão posicionados nas cidades de Sumbawa e Jacarta, prontos para atuar assim que houver condições de segurança para o voo. Até o momento, porém, a baixa visibilidade e o clima instável impedem qualquer ação aérea. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro (Itamaraty) foi acionado e tem acompanhado o caso, solicitando apoio das autoridades locais de busca e salvamento.

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“Não sabemos qual é o estado de saúde dela”, disse um familiar em atualização divulgada nas redes sociais.

Terreno perigoso e comunicação difícil

O local onde Juliana está é de difícil acesso, com encostas íngremes, pedras soltas e muita neblina, o que agrava ainda mais as operações por terra. Socorristas enfrentam riscos para avançar até o ponto onde ela foi avistada pela última vez.

Informações que circularam nas redes sociais, sugerindo que uma equipe teria alcançado Juliana e fornecido mantimentos, foram desmentidas pela irmã da jovem, Mariana Marins.

Como aconteceu o acidente

Juliana Marins, de 33 anos, natural de Niterói (RJ) e dançarina profissional de pole dance, realizava uma viagem pela Ásia desde fevereiro deste ano. Na sexta-feira (20), durante uma trilha no Monte Tambora, ela escorregou e caiu cerca de 300 metros abaixo da trilha principal.

De acordo com relatos da família, após a queda, Juliana conseguia mover apenas os braços e olhar para cima. Posteriormente, imagens captadas por drones mostraram que ela havia deslizado ainda mais, ficando cerca de 500 metros abaixo de um penhasco, aparentemente imóvel.

Foto: Reprodução / Redes sociais
Foto: Reprodução / Redes sociais

Dificuldades para familiares

O pai da jovem, Manoel Marins Filho, tenta viajar para a Indonésia, mas enfrenta problemas logísticos. Segundo informações da família, ele ficou retido em Lisboa devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar, o que atrasou ainda mais sua chegada ao país asiático.

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