A nadadora do Amazonas, Pietra Menezes, começou o Campeonato Brasileiro Infantil de natação – Troféu Maurício Bekenn, no lugar mais alto do pódio, junto à equipe de revezamento feminino do Fluminense (RJ), na prova de revezamento 4x100m Livre. Foi a estreia dela em campeonatos brasileiros representando o novo clube. Até junho deste ano, Pietra integrava o Instituto Pedro Nicolas, de Manaus. A competição começou na última terça-feira (12) e vai até sábado (16), em Vitória, no Espírito Santo.
A equipe de Pietra, formada também pelas nadadoras Alice Viçosa, Manu Costa e Carol Azevedo, foi a campeã da prova, com o tempo de 04.03.40. Em segundo lugar, ficou o Corinthians (04.04.58) e em terceiro, o Flamengo (04.06.85). Mas a vitória não foi fácil, como relata a mãe de Pietra Luciana Menezes: “a Pietra foi a segunda a cair na água. Estavam em quinto lugar, ela caiu e entregou em segundo lugar e, no final, conquistaram o primeiro”.
A atleta é treinada por Felipe Desterro, do Fluminense, mas quando está em Manaus, seu técnico segue sendo Jefferson Mascarenhas.
Em busca de mais ouros
A nadadora começa o campeonato já com um ouro, mas ainda vai nadar suas provas individuais e espera receber mais medalhas douradas, apesar de saber que são disputas de pura velocidade e decididas no detalhe:
Pietra foi Campeã brasileira pela primeira vez em Bauru (SP), no Campeonato brasileiro de inverno, nos 50 metros Livre, e foi bicampeã da prova no Recife, no Campeonato brasileiro de verão, ambos em 2023. Em junho deste ano, ela ficou em terceiro lugar nas provas de 50 e 100m Livre, no Campeonato brasileiro infantil de inverno, em Salvador.
Filha de peixe, peixinha é
O talento para ganhar títulos nas piscinas passou de mãe para filha, já que a mãe de Pietra também foi campeã brasileira infantil de natação, na mesma prova dos 50 metros Livre, nos anos de 1989 e 1990, representando os clubes da época, Kako nadadores e Manauara.
Para completar as semelhanças entre a história da mãe e da filha, Luciana venceu o Brasileiro em Vitória, local das competições deste Brasileiro. Resta saber se a história escrita pela filha terá o mesmo enredo escrito pela mãe, com o mesmo título conquistado e o mesmo local.
*Fonte: Acrítica