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Economia

Após novas ameaças tarifárias de Trump, dólar volta a cair e fecha a R$5,78

Resultado ocorre em meio as ameaças de Trump de taxar em 25% as importações de aço e de alumínio

Foto: Marcello Casal Jr

Após novas promessas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o dólar voltou a registrar uma leve queda nesta segunda-feira (10) e fechou a R$5,78, uma variação de 0,13%. A moeda norte-americana vem registrando oscilação desde que o empresário assumiu o controle do país, marcando, ainda, uma sequência de 12 baixas consecutivas na última semana.

O resultado ocorre em meio as ameaças de Trump de taxar em 25% as importações de aço e de alumínio, o que pode prejudicar as exportações brasileiras ao país. Durante conversa com jornalistas no domingo (9), o presidente norte-americano explicou que os EUA vão cobrar o mesmo nível de taxas impostas pelos parceiros comerciais.

“Não vai afetar todos os países, porque há alguns com os quais temos tarifas similares, mas aqueles que estão tirando vantagem dos EUA, teremos reciprocidade”, disse.

 

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro se manifestará após a efetivação da medida. “O governo tomou uma decisão de só se manifestar oportunamente com base em decisões concretas, e não em anúncios que podem ser mal interpretados ou revistos. O governo vai aguardar a decisão oficial antes de qualquer manifestação”, disse Haddad.

Ainda no cenário interno, o relatório Focus, divulgado nesta segunda, aponta que mediana para a inflação nos próximos 12 meses subiu de subiu de 5,74% para 5,87%, ante 5,01% um mês antes. As expectativas do mercado indicam, ainda, que para o IPCA, subiu de 5,51% para 5,58%, ficando 1,08 ponto acima do teto da meta de 4,50%.

Além da ameaça ao Brasil, a queda da moeda ocorre em um período de tensão comercial entre China e Estados Unidos. Na última semana, o país asiático anunciou tarifas de importação sobre produtos dos Estados Unidos depois de Trump aumentar as taxas sobre mercadorias chinesas. Soma-se ao contexto a divulgação de dados fracos da economia dos EUA — o número de vagas de trabalho abertas no país caiu 556 mil em janeiro.

*Fonte: D24am

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