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Bolsonaro se manifesta sobre decisão de Moraes: “Perseguição sem fim”

Presidente do TSE e ministro do STF, Moraes negou recurso e mantém Bolsonaro e Braga Netto inelegíveis até 2030.

Foo: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se manfiestou sobre a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sobre negar o recurso que solicitava a análise de sua inelegibilidade pelo STF.

Nas suas redes sociais, Bolsonaro descreveu a decisão como uma “perseguição” e relembrou a multa de R$ 425 mil imposta em outubro de 2023. Na decisão divulgada no domingo (26), Moraes negou o recurso da condenação do ex-presidente e o candidato a vice na eleição de 2022, Walter Braga Netto.

Os dois foram condenados pela corte eleitoral a inelegibilidade até 2030, por abuso de poder político e econômico nas comemorações, em Brasília e no Rio de Janeiro, dos 200 anos da Independência do Brasil.

Moraes frisou que os dois então candidatos se sujeitaram à inelegibilidade, “tendo em vista a assentada gravidade das condutas, bem como sua responsabilização pessoal, à luz da accountability”, ressaltando-se que “as condutas se revelaram graves, do ponto de vista qualitativo, tendo em vista que são dotadas de alta reprovabilidade”, afirmou.

Entenda o caso

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decretou a inelegibilidade, pelo período de oito anos, de Jair Bolsonaro (PL) e Walter Braga Netto (PL), candidatos à Presidência e à Vice-Presidência da República nas eleições de 2022. Os ministros acompanharam o voto do relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, em sessão virtual que ocorreu entre os 26 de abril e 3 de maio.

Bolsonaro e Braga Netto foram condenados por abuso de poder político e econômico praticado nas comemorações do Bicentenário da Independência, realizadas no dia 7 de setembro de 2022, em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). Além da inelegibilidade de ambos, o Plenário aplicou multas no valor de R$ 425, 6 mil a Bolsonaro e de R$ 212,8 mil a Braga Netto, pela prática de conduta vedada a agente público.

*Fonte: D24am

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