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31/05/2025
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Cheia no AM afeta 144 mil pessoas e deixa 13 municípios em emergência

A Defesa Civil do Estado reforça que o monitoramento dos rios segue de forma contínua por meio do Centro de Monitoramento e Alerta, que acompanha os níveis fluviais ao longo de todo o ano.

(Foto: ANTONIO LIMA/SECOM)

Mais de 144 mil pessoas já foram impactadas pela cheia dos rios no Amazonas, com 36 mil famílias afetadas em todo o estado. Segundo o boletim mais recente do Comitê Permanente de Enfrentamento a Eventos Climáticos e Ambientais, divulgado neste sábado (03/05), 13 municípios estão em situação de emergência, 31 em alerta e 18 em atenção.

A previsão é que os picos das cheias nas nove calhas de rios ocorram entre março e julho. Desde 16 de abril, o Governo do Amazonas já distribuiu 200 toneladas de cestas básicas, 600 caixas d’água de 500 litros, 46.500 copos de água potável fornecidos pela Cosama, além de seis kits purificadores do programa Água Boa.

Neste sábado, moradores da zona urbana de Humaitá começaram a receber ajuda humanitária. A zona rural do município já havia sido atendida anteriormente. Em Boca do Acre, na calha do Purus, foram entregues 2 mil cestas básicas e 6 mil copos de água potável na quinta-feira (1º/05), beneficiando cerca de 2 mil famílias.

Boca do Acre foi o quarto município a receber apoio dentro da Operação Cheia 2025, que já passou por Manicoré, Apuí e Humaitá. A ação começou oficialmente em 16 de abril, após o anúncio do governador Wilson Lima, com uma força-tarefa partindo do Porto do São Raimundo, em Manaus.

Na área da saúde, a SES-AM enviou, entre os dias 24 e 25 de abril, 72 kits de medicamentos para Apuí, Boca do Acre, Manicoré, Humaitá, Ipixuna, Guajará e Novo Aripuanã. A estimativa é que mais de 35 mil pessoas sejam beneficiadas. Os kits incluem cerca de 100 itens para reforçar o atendimento nas unidades locais.

Em Manicoré, a Secretaria de Saúde também entregou uma nova usina de oxigênio com capacidade para produzir 30 m³ por hora, substituindo a anterior, de 12 m³/h. Em Apuí, foram enviados seis cilindros de oxigênio para uso emergencial, além de medicamentos e insumos hospitalares.

A Defesa Civil do Estado reforça que o monitoramento dos rios segue de forma contínua por meio do Centro de Monitoramento e Alerta, que acompanha os níveis fluviais ao longo de todo o ano.

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