O ex-presidente Fernando Collor de Mello deixou o Presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió, nesta quinta-feira (1º), e vai cumprir o restante da pena em regime domiciliar. A decisão foi assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que atendeu a um pedido da defesa com base em comorbidades apresentadas por Collor. A informação é do site Terra.
Segundo os advogados, o ex-presidente tem Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar, condições que foram comprovadas por documentos médicos. Moraes considerou o quadro de saúde e a idade avançada para conceder o benefício em caráter humanitário.
Collor deverá usar tornozeleira eletrônica, terá o passaporte suspenso e está proibido de receber visitas, exceto de advogados, médicos e familiares.
Ele foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema ligado à BR Distribuidora. A prisão havia ocorrido no dia 24 de abril, também em Maceió. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi favorável à conversão da pena em domiciliar.