25.3 C
Manaus
26/02/2025
Portal Castello Connection
CidadeSaúde

Condições precárias em maternidade da Prefeitura de Manaus é alvo de investigação

A maternidade é a única da Prefeitura de Manaus e está instalada no bairro Compensa, na zona oeste da cidade.

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) instaurou Procedimento Administrativo nesta quarta-feira (21) com a finalidade de acompanhar a reforma estrutural da Maternidade Dr. Moura Tapajoz, da Prefeitura de Manaus, considerando relatos de condições precárias e insalubres, além da falta de médicos suficientes para atender adequadamente à saúde da população. A maternidade é a única da Prefeitura de Manaus e está instalada no bairro Compensa, na zona oeste da capital amazonense.

O procedimento foi instaurado pela promotora de Justiça Luissandra Chíxaro de Menezes da 58ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos Humanos à Saúde Pública e publicado no Diário Oficial do MPAM.

A Portaria de instauração do procedimento considera que a Constituição Federal dispõe ser a saúde direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação E que as ações e serviços de saúde são de relevância pública, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle.

Em julho, um grupo de médicos da maternidade apresentou denúncia ao MP-AM e pediu intervenção do órgão ministerial para sanar os problemas encontrados na unidade de saúde. Os profissionais informam ser frequente a presença de apenas três médicos escalados para o plantão a fim de cobrir quatro setores: admissão de paciente, pré-parto, centro cirúrgico e enfermarias. A situação gera atraso e prejuízo na qualidade no atendimento a população.

Ouvidoria

Em maio deste ano, a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), em conjunto o Ministério Público do Amazonas, recomendou à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da capital a instalação de uma ouvidoria dentro da maternidade Dr. Moura Tapajoz,

Segundo a DPE-AM, a Semsa tem 60 dias de prazo para atender o pedido de forma extrajudicial. A recomendação também solicita a elaboração de um plano de trabalho que contemple um procedimento padrão para processamento e julgamento das reclamações oriundas de situações envolvendo violência obstétrica.

Em 2022, a DPE-AM fez uma recomendação pedindo a padronização da atuação das ouvidorias do Estado. Naquele ano, foram feitas inspeções em todas as ouvidorias de Manaus, das maternidades públicas e foi constatada a ausência de ouvidoria na maternidade municipal Moura Tapajós.

*Fonte: D24am

Relacionados

Aprovados em concurso da PM voltam a cobrar convocação na ALE

Redação

Nísia Trindade é demitida do Ministério da Saúde

Redação

Incêndio em usina de energia deixa cidade sem luz, no interior do Amazonas

Redação

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceitar Leia mais