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26/02/2025
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Coronel de Manaus está entre os cinco suspeitos presos por planejar golpe e morte de Lula

Ao todo, cinco mandados de prisão foram cumpridos pela PF contra quatro militares “kids pretos” e um Policial Federal.

Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta terça-feira (19), a Operação Contragolpe, que desarticulou uma organização criminosa acusada de planejar um golpe de Estado em 2022 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e atacar o Poder Judiciário. A operação cumpriu cinco mandados de prisão, além de medidas cautelares em quatro estados: Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Entre os presos estão militares de alta patente e um agente da Polícia Federal, sendo o mais destacado o coronel Hélio Ferreira Lima, que até fevereiro deste ano comandava a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus. Outros detidos incluem o general reformado e ex-ministro interino Mário Fernandes; o major Rafael Martins de Oliveira, acusado de financiar manifestações contra a posse de Lula; o major Rodrigo Bezerra de Azevedo; e o policial federal Wladimir Matos Soares.

Eles também teriam elaborado um atentado, com objetivo de matar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Kids Pretos” e o plano de insurgência

A investigação revelou que, com exceção do policial federal, todos os presos faziam parte do grupo conhecido como “kids pretos”, uma expressão usada para designar militares de elite especializados em operações especiais e insurgência popular. O termo refere-se a profissionais com habilidades avançadas em sabotagem e estratégias de mobilização de revoltas, ainda que sem escalonamento para conflitos abertos.

Os indícios apontam que o grupo buscava incitar movimentos populares em um cenário de insatisfação política e social, promovendo ações estratégicas para desestabilizar o Estado democrático de direito.

Rafael Martins de Oliveira, por exemplo, teria negociado o pagamento de R$ 100 mil com o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, para financiar a mobilização de manifestantes em Brasília. O objetivo era reunir apoiadores para tumultuar o ambiente político antes da posse de Lula.

Mandados e medidas cautelares

Além das prisões, a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão e aplicou 15 medidas cautelares. Estas incluem a proibição de contato entre os investigados, a suspensão de funções públicas e a entrega imediata de passaportes, impedindo os acusados de deixarem o país.

O Exército Brasileiro participou das operações, dando suporte ao cumprimento dos mandados nos locais onde estavam os suspeitos. Apesar do envolvimento de militares, a instituição emitiu nota afirmando seu compromisso com a ordem constitucional e a colaboração com a Justiça.

*Fonte: AM POST

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