A declaração do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), sobre a aquisição de um radar meteorológico voltou a gerar polêmica nesta semana. Depois de anunciar, em março, que a Prefeitura faria o investimento estimado em até R$ 50 milhões , o gestor negou nesta segunda-feira (6) que tenha havido compra e afirmou que processará quem divulgar informações sobre o assunto.
A fala contradiz vídeos e publicações oficiais da própria Prefeitura, que destacavam o radar como um equipamento de última geração, com alcance de 400 quilômetros e capacidade de emitir alertas com até três horas de antecedência. A polêmica ganhou força após as fortes chuvas de domingo (5), que causaram alagamentos em várias zonas da cidade sem aviso prévio.
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Na Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Coronel Rosses (sem partido) exibiu os vídeos do prefeito e criticou a tentativa de recuo. “Ninguém sabe o que é verdade. O que deveria nos guiar é o portal da transparência, mas o prefeito não apresenta contratos nem declarações de gastos”, disse.
O líder do governo na Câmara, vereador Eduardo Alfaia (Avante), minimizou a repercussão e afirmou que o radar “nunca existiu”.
A Prefeitura justificou ainda que o sistema de alerta de desastres segue em fase de implantação e que os alarmes sonoros só serão usados em situações críticas, como evacuações de áreas de risco. Em casos de chuvas intensas, segundo a gestão, a comunicação ocorre por SMS, redes sociais e grupos comunitários.
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