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De camelô a dono de emissora de TV: relembre trajetória de Silvio Santos

O animador usou o talento na comunicação para montar um império empresarial.

Foto: Reprodução

Filho de imigrantes, um grego e uma turca, Senor Abravanel nasceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1930. O apelido ‘Silvio’ foi dado pela própria mãe, e o sobrenome artístico surgiu quando o ainda adolescente foi participar de um programa de calouros na Rádio Guanabara.

Silvio ficou em primeiro lugar no concurso de locutor, garantindo o emprego, que não durou muito porque o trabalho como camelô rendia mais.

Depois de servir no Exército como paraquedista, deixou as ruas e voltou para o rádio, passando por várias emissoras. O último contrato foi na Rádio Nacional de São Paulo, já sob administração das Organizações Globo, onde permaneceu até 1976.

Em paralelo à função de locutor, Silvio também demonstrou desde cedo o tino para as vendas.

Aos 18 anos, implantou um sistema de som na barca Rio-Niterói e passou a negociar anúncios publicitários. Ao chegar a São Paulo, nos anos 1950, foi trabalhar com Manuel de Nóbrega, que era dono do Baú da Felicidade.

A empresa acabou nas mãos de Silvio. Para promover o Baú, em 1960, Silvio comprou um horário aos domingos na TV Paulista, onde lançou o programa ‘Vamos Brincar de Forca’.

Em 1963, estreou o Programa Silvio Santos, que se tornou o show de auditório mais longevo do mundo.

Enterro de Sílvio Santos não terá velório público e será íntimo, conta família em comunicado.
Ao longo da carreira, o animador comandou mais de 120 formatos que se tornaram parte da cultura popular brasileira.

Ainda alugando horário da TV Globo, que adquiriu a TV Paulista em 1966, Silvio Santos tinha como principal objetivo ter o próprio canal de televisão.

Em 1975, conseguiu a concessão da TVS do Rio. Em São Paulo, o programa de Silvio passou a ser transmitido pela TV Tupi. Em 1977, comprou metade da TV Record e em 1981 conseguiu a concessão do canal 4, abrindo caminho para a criação do SBT.

No fim da década de 1980, Silvio tentou entrar para a política. Primeiro propôs a candidatura à prefeitura de São Paulo, que acabou não indo a frente.

Em 1989, decidiu concorrer à Presidência da República pelo então PMB, a menos de 20 dias do primeiro turno, no lugar do pastor Armando Corrêa. Silvio ia bem nas pesquisas, mas a candidatura foi cassada porque o partido não tinha feito o mínimo de convenções necessárias para as eleições.

Desde a ditadura, quando conseguiu as concessões dos canais de televisão, o empresário sempre manteve boa relação com Brasília.

Com presença garantida na televisão, o animador construiu um império com mais de 30 empresas, incluindo uma marca de cosméticos e um hotel. Em 2010, o Grupo Silvio Santos entrou em crise por causa de um rombo financeiro no Banco Panamericano, que foi vendido no ano seguinte ao BTG Pactual. Em 2013, o animador foi a única celebridade brasileira na lista de bilionários da revista Forbes, com um patrimônio líquido estimado em US$ 1,3 bilhão.

Silvio deixa a mulher, Íris Abravanel, as seis filhas – Cíntia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata – e netos.

*Fonte: CBN BRASIL

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