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Deputado Gustavo Gayer é alvo de operação: PF encontra R$72 mil em espécie na casa de assessor

Os delitos investigados são: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

Foto: Câmara dos Deputados

O Deputado Federal Gustavo Gayer (PL-GO) e assessores são alvo da Operação Discalculia, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (25/10) com o objetivo de desarticular associação criminosa voltada para desvio de cota parlamentar, além de falsificação de documentos para criação de Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

Cerca de 60 policiais federais cumprem 19 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), Cidade Ocidental (GO), Valparaíso de Goiás (GO), Aparecida de Goiânia (GO) e Goiânia (GO).

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Além da residência de Gayer, os policiais foram a seu gabinete, em Brasília, e a casas de seus assessores.

Durante as buscas, a PF encontrou R$ 72 mil em espécie na casa de um assessor do deputado.

Os delitos investigados são: associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e peculato-desvio.

Após a operação, Gayer divulgou vídeo em suas redes sociais, criticando o STF e o ministro Alexandre de Moraes. Ele chamou o oficial da PF que, segundo o deputado, “esmurrou sua porta”, de “jagunço de ditador”.

Em vídeo, Gayer afirma:

“Este é o Brasil que a gente tá vivendo agora. É surreal o que estamos vivendo. Onde isso vai parar? Vieram à minha casa, levaram meu celular, HD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país. Eu não sei por que estou sofrendo busca e apreensão, numa sexta-feira, dois dias antes das eleições, claramente tentando prejudicar o meu candidato Fred Rodrigues.

Eu falei para a PF que estava aqui: ‘Não estou acreditando que essa corporação que a gente tanto admirou, que a gente tanto tentou proteger, hoje viraram jagunços de um ditador’. Sinceramente, esse é o momento que a gente começa a perder a esperança mesmo”.

Segundo as investigações da PF, o deputado bolsonarista usava sua cota parlamentar para pagar o aluguel de sua escola de inglês em Goiânia. Além disso, segundo a PF, o deputado usava o seu gabinete parlamentar, pago com dinheiro público, para demandas presenciais da loja online Desfazueli, que é vinculada ao seu filho.

*Com informações de Metrópoles

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