Um deslizamento de terra foi registrado na orla do município de Boa Vista do Ramos, interior do Amazonas, na madrugada desta quarta-feira (16). De acordo com a Defesa Civil do município, não houve registro de vítimas.
Apenas duas embarcações de pequeno porte foram danificados durante o deslizamento e ninguém ficou ferido, informou a Defesa Civil. Ainda de acordo com o órgão municipal, devido ao acidente a área da orla foi interditada. Também foi solicitada a remoção de embarcações do local.
Por meio de nota a prefeitura de Boa Vista do Ramos explicou que um decreto municipal publicado em maio deste ano já proibia a atracação de qualquer embarcação na orla da cidade.
“A medida foi tomada devido à falta de resistência suficiente da estrutura para suportar grandes esforços e foi solicitada pela própria empresa responsável pela obra, visto que o tempo de “cura” do muro após a construção é de pelo menos um ano. Em caso de descumprimento, os infratores serão notificados e, em caso de reincidência, poderão ser multados” , informou a nota.
Também por meio de nota, a Defesa Civil do Amazonas informou que tem reforçado o monitoramento continuo em todo o estado para mapear as áreas de risco, com alertas e orientações que estão sendo enviados aos municípios para que sejam implementadas planos de contingência em casos de fenômenos naturais.
Outro caso recente no Amazonas
Em Manacapuru, um deslizamento de terras atingiu o Porto da Terra Preta, na cidade de Manacapuru, interior do Amazonas, no dia 7 de outubro. Na ocasião uma criança de 6 anos e um homem de 37 anos morreram, e outras dez pessoas ficaram feridas.
O Ministério Público do Amazonas (MPAM), informou que vai investigar o deslizamento. O órgão informou que a 3ª Promotoria de Justiça já iniciou a coleta de provas e orientou a adoção de medidas urgentes para garantir a assistência adequada a todas as vítimas. Além de assegurar o atendimento imediato à população afetada, a investigação se concentrará em identificar os fatores que podem ter contribuído para o deslizamento e verificar se houve falhas nas ações preventivas.
*Fonte: G1 AM