Os policiais militares Euriclides Lira de Serra e Ramon Leonel de Barros foram condenados a 16 anos, sete meses e quinze dias de prisão por espancarem até a morte, Paulo Custódio Alexandre dos Santos, durante uma abordagem no bairro Presidente Vargas, zona Sul de Manaus em 2008. Eles também foram condenados a perder o cargo público.
Outros dois policiais militares, Geraldo Ascânio Amoedo Reis e Cleudemir Corrêa da Silva, também denunciados na mesma ação penal, foram absolvidos pela 2.ª Vara do Tribunal do Júri na quarta-feira (09), no Fórum Ministro Henoch Reis, em Manaus.
Outros dois réus, Williams Santana Farias e Kassius Antônio Batista Santos, morreram durante a instrução do processo e tiveram suas penalidades extintas.
O crime ocorreu na madrugada de 5 de agosto de 2008, na Avenida Ayrão, quando os policiais foram acionados para conter a vítima, que estaria em surto psicótico. Como houve resistência de Paulo, onde acabou por amassar a viatura da equipe.
Os policiais então, iniciaram uma série de agressões físicas após imobilizá-lo e algemá-lo. Os graves ferimentos levaram Paulo a morte.
O julgamento foi presidida pelo juiz de direito Leonardo Mattedi Matarangas, que, já que os condenados respondiam o processo em liberdade, decretou suas prisões que foram cumpridas no plenário.
Além disso, o juiz de direito decretou a perda da farda de Euriclides e Ramon, que continuavam atuando na Polícia Militar do Amazonas (PMAM).
Apesar da sentença condenatória desta sexta-feira (11), a defesa dos réus ainda pode recorrer do julgamento.
*Fonte: Acrítica