A Prefeitura de Manaus apresentou o terreno que vai sediar a Fundação Municipal Cidade do Autismo, nesta terça-feira (12). A construção tem prazo previsto para 12 meses e projeção de atender 15 mil crianças.
O espaço fica no bairro São Geraldo, na zona centro-sul de Manaus e pertence ao município, que também vai desapropriar dois imóveis nas proximidades para alcançar a área de 10 mil metros quadrados. O prédio da fundação vai ter uma área construída de pouco mais da metade do terreno, com três andares e capacidade de atender de 12 a 15 mil pessoas.
O projeto, segundo o prefeito David Almeida, está em fase final de desenvolvimento e a próxima etapa é o processo administrativo como as contratações, fim de licitação e desapropriação para que a obra saia do papel.
O chefe do executivo municipal projeta o período entre o fim de abril e o início de maio para que a construção seja iniciada. A partir da ordem de serviço assinada haverá um prazo de 12 meses para que os atendimentos no local estejam em funcionamento.
A fundação foi uma das propostas de campanha de David Almeida para o segundo mandato como prefeito e está orçada em R$ 12 milhões (de estrutura à equipamentos). Deste total, metade é verba do município enquanto a outra parte veio da destinação de emendas parlamentares a nível estadual e também federal.
“São recursos da prefeitura e uma emenda de R$ 2 milhões do deputado Daniel Almeida e de R$ 4 milhões do senador Omar Aziz, a quem eu quero agradecer”, informou David Almeida.
A Fundação
David Almeida também informou que os serviços do projeto vão ser prestados por uma frente de junção entre as atividades de pastas da prefeitura, como a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Secretaria de Saúde (Semsa) e também a Secretaria da Mulher, Assistência social e Cidadania (Semasc), bem como o Conselho Municipal de Gestão Estratégica (CMGE) (CMGE). Entre os serviços estão atendimentos de neurologia, educação, psicologia e fonoaudiologia com proposta de alta qualidade e humanizado.
“Não tem a ver com a questão pedagógica. O atendimento aqui é voltado para o neurossensorial, questão clínica, pediátrica, o convívio diário em casa; orientar principalmente as famílias a como conduzir suas crianças em todos os lugares”, disse Dulce Almeida, vice-presidente do CMGE.
O titular da Semasc, Saullo Vianna, também explicou que, embora haja no local a previsão de um serviço completo e centralizado, em outras frentes a prefeitura também deve manter a ampliar as ações para o público com autismo em outras zonas da capital. O objetivo é poder criar uma rede de atendimento mais ampla e eficiente.
“São atendimentos muito específicos eé importante que se possa centralizar. O que a prefeitura busca descentralizar é o diagnóstico; então a ideia é criar aqui um grande complexo que vai ser referência no Brasil para que a gente possa atender e melhorar a condição de vida, principalmente de crianças com autismo na cidade de Manaus”, disse Saullo.
*Fonte: Acrítica