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16/04/2025
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Greve no transporte coletivo se mantém, em Manaus

Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, os terminais de integração da Capital Amazonense registraram aglomerados de filas

Foto: Reprodução/ TV AC

A greve no transporte coletivo se estende para o segundo dia consecutivo nesta quarta-feira (16), em Manaus. Sindicado dos rodoviários, empresários e prefeitura não conseguiram chegar a um acordo durante a primeira reunião pós paralisação, na última terça-feira.

Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, os terminais de integração da capital amazonense registraram aglomerados de filas, isso porque a frota dos coletivos operou com até 70% da capacidade máxima entre 6h e 9h, logo na sequência o percentual caiu para 50%.

A auxiliar de limpeza Auzira Costa já estava a apreensiva por perder o horário para se apresentar ao trabalho e ainda relatou dificuldades para conseguir espaço entre a multidão e entrar nos poucos ônibus que atendem o trajeto que ela precisa fazer.

“Sabe o que eles fazem? Dão cotovelada na gente, eles dizem que “velho” tem que entrar por aqui não, tem que entrar pela frente”, relatou.

A lotação é foi uma das grandes dores de cabeça dos usuários do transporte coletivo durante essa manhã. Com um menor número de veículos em circulação, falta espaço para comportar todos que precisam se locomover e sobra relatos de pessoas que ficam “plantadas” nas paradas pela capital. Frustração sentida pelo segundo dia consecutivo, como lembrou João Santos, ele teve dificuldades tanto para ir quanto para voltar do trabalho, em uma distribuidora localizado na Avenida do Turismo.

“Peguei o 642, era a alternativa que tinha. Parei na estação perto do Atack e tive que rezar porque até mesmo o 315 passando seis ônibus ainda estava lotado”, lamentou.

 Sem acordo 

A greve foi desencadeada ainda ontem, durante a madrugada. Pela tarde, o Sindicado dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Manaus (STTRM) se reuniu com representantes da prefeitura, mas não houve consenso entre o que os sindicalistas pedem e o que foi proposto pelo município em conjunto com as empresas de transporte público.

Foi oferecida a retirada de 33% dos cobradores dos postos de trabalho nos veículos, o sindicato aceita apenas 10% com base nas linhas que já não possuem grande movimentação de passageiros. Outra demanda do STTRM é o reajuste de 12% na data-base, mas município e empresas oferecem 5%, o que foi recusado.

*Fonte: Acrítica

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