Teve alta hospitalar nesta quarta-feira (15) o homem de 50 anos que foi internado em Garça (SP) após passar mal ao consumir uma água mineral que pode estar contaminada.
Alexandre Carpine procurou atendimento no Hospital São Lucas na última sexta-feira (10), logo após ingerir o conteúdo de uma garrafa lacrada da marca Mineratta, que estava armazenada na geladeira da sala de reuniões do local onde trabalha.
Acompanhe nosso 📌 Canal no WhatsApp
Em entrevista ao g1, ele contou que percebeu algo estranho assim que começou a beber: “Pensei que fosse uma água com gás com gosto muito ruim, algo fora do comum”, relatou.
Pouco tempo depois, passou a apresentar sintomas característicos de intoxicação, como vômitos com traços de sangue e sensação intensa de queimação na garganta. Ele foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e, diante da gravidade do quadro, acabou sendo transferido para o Hospital São Lucas.
Durante a internação, Alexandre foi submetido a exames como endoscopia, que revelaram lesões por queimadura no esôfago e no estômago. Nos primeiros dias, precisou receber alimentação por sonda.
Uma enfermeira que teve contato com a garrafa também apresentou reações, sofrendo queimaduras nas mãos. De acordo com a polícia, todas as garrafas do lote 253.1 — fabricadas em 10 de setembro de 2025 e com validade até 10 de setembro de 2026, foram recolhidas do comércio da região na sexta-feira, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária.
A investigação da Polícia Civil aponta que a água foi engarrafada em uma fábrica de Pinhalzinho (SP), distribuída e vendida para um comerciante de Garça.
Conforme a Polícia Civil de Pinhalzinho, equipes da Polícia Civil, da perícia e da Vigilância Sanitária estiveram na fábrica na sexta-feira e, em uma primeira análise, não encontraram irregularidades aparentes.
Além do homem atendido na UPA, uma mulher também relatou sintomas após consumir a mesma marca de água. Ela recebeu atendimento e foi liberada.

