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Homem conta que achou que a esposa havia falecido e isso o levou a agredir Paulo Onça

O homem se entregou na noite do último sábado (7) e seguiu para audiência de custódia no domingo (8). Advogados do agressor disseram que ele agiu 'por forte emoção' devido a problemas em seu empreendimento.

Foto: Daniel Brandão

“Eu o agredi porque achei que minha mulher tinha morrido”, disse Adeilson Duque Fonseca em sua defesa, preso preventivamente após aparecer em filmagens agredindo o sambista Paulo Onça após um acidente de trânsito.

A agressão ocorreu na última quinta-feira (5), na zona Sul de Manaus, e o sambista ficou gravemente ferido. A fala do acusado foi feita na manhã deste domingo (8), após a sua saída do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP) para a audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis.

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O relato de Adeilson indica uma aparente contradição: nas imagens da câmera de vigilância que registrou o acidente, uma mulher aparece saindo do carro para tentar conter o próprio autor das agressões, que desvencilha-se dela e volta a agredir Paulo Onça.

Adeilson se entregou na noite desse sábado (7), acompanhado de dois advogados, que em breve entrevista, disseram que o homem agiu por forte emoção, devido a problemas em seu empreendimento.

Entenda o caso

Uma câmera de segurança instalada em um poste de luz captou o momento em que os carros do cantor, compositor e sambista manauara Paulo Onça, 63 anos, e do comerciante Adeilson Duque Fonseca, colidem na rua Major Gabriel, bairro Praça 14 de Janeiro, zona Centro-Sul de Manaus, na madrugada de quinta-feira (5).

Após a colisão, o comerciante passou a agredir fisicamente o sambista com golpes na região da cabeça, que deixaram Onça internado em estado grave no Hospital e Pronto-Socorro Doutor João Lúcio Pereira Machado, localizado na avenida Cosme Ferreira, bairro Coroado, zona Leste da capital.

História de sucesso

Paulo Onça é um cantor e compositor amazonense conhecido por sua contribuição ao cenário musical da Amazônia, combinando influências regionais como o carimbó e o boi-bumbá, com o samba e outras sonoridades modernas.

Ao longo de sua carreira, Paulo Onça tem se destacado por letras que abordam temas como a preservação ambiental, a vida ribeirinha e o cotidiano amazônico. Entre seus destaques estão “Feitio de Paixão” ,”Ivete do Rio ao Rio”, que foi samba enredo da Grande Rio em 2017 e “Conexão em Samba”.

Ele tem, ainda, uma série de composições com Zeca Pagodinho e Jorge Aragão. Ele é autor do samba “Parintins, A Ilha do Boi-Bumbá – Garantido e Caprichoso”, da escola de samba Salgueiro, de 1998.

Ao longo de sua carreira, Paulo Onça participou de projetos marcantes, como composições para escolas de samba de Manaus e Rio de Janeiro. Ele também tem no currículo outros sucessos como “Promessas” e “Boulevard 20 Anos, Mais um Século de Amor”.

*Fonte: Acrítica

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