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24/07/2025
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Juiz aciona Ministério Público após universitária suspeita de fraude em bolsa social em Anápolis

Segundo o magistrado, a universitária Gabriella Andrade Viegas de Arruda e sua família apresentaram informações incompatíveis com a realidade financeira declarada no processo, que indicava renda de apenas três salários mínimos.

(Foto: Reprodução/vídeo)

O juiz Gabriel Lisboa, da Vara da Fazenda Pública Municipal de Anápolis (GO), acionou o Ministério Público de Goiás (MPGO) para investigar uma possível tentativa de fraude cometida por uma estudante de medicina da UniEvangélica que recebe bolsa integral do Programa GraduAção, iniciativa da prefeitura destinada a alunos de baixa renda.

Segundo o magistrado, a universitária Gabriella Andrade Viegas de Arruda e sua família apresentaram informações incompatíveis com a realidade financeira declarada no processo, que indicava renda de apenas três salários mínimos.

A decisão do juiz foi baseada na análise de vídeos e fotos publicados pela jovem em redes sociais, especialmente no TikTok, onde aparecem registros de viagens internacionais, prática intensa de atividades físicas e participação em corridas  um estilo de vida considerado incompatível com a condição de pobreza alegada.

Gabriella cursa medicina desde o primeiro semestre de 2020 e é beneficiária da bolsa do Programa GraduAção, que oferece apoio a estudantes com renda familiar bruta de até seis salários mínimos. No penúltimo semestre, a bolsa foi suspensa, e a estudante entrou na Justiça para manter o benefício. Inicialmente, a liminar foi concedida, mas posteriormente suspensa pelo juiz, que apontou inconsistências no pedido.

Além disso, a advogada que representa Gabriella no processo, Priscilla Silva de Andrade, é sua mãe e servidora pública estadual com salário de R$ 8.496,10  quase três vezes o valor declarado como renda familiar.

Outro ponto contestado foi a alegação de que a estudante morava com o avô em situação de pobreza. Marcos Valin de Andrade, avô materno de Gabriella, é sócio-administrador de uma empresa com capital social de R$ 100 mil, localizada no mesmo endereço residencial da família.

Em nota, a Prefeitura de Anápolis informou que criou uma comissão para avaliar os critérios do Programa GraduAção diante da situação.

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