A ossada de uma criança encontrada próximo ao local onde Débora da Silva Alves, 18, foi encontrada morta em agosto, é do pequeno Arthur, segundo laudo pericial do Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC), que foi informado aos pais da jovem, morta por Gil Romero, que permanece preso.
Em entrevista, Paula Christina disse que a confirmação da morte do neto, é um alívio e agora espera que Gil Romero responda pelo crime de duplo homicídio.
A mãe lembra que a família nunca acreditou na versão dada por GIl Romero, que tinha confessado o crime e dito que havia jogado o filho no meio do Rio Negro, no Porto da Ceasa. Na época, a família de Débora acreditava que ele teria poupado a vida da criança.
Parte da ossada foi encontrada na manhã do dia 3 de novembro, na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus. Os restos mortais foram encontrados por familiares de Débora, na mesma área em que o corpo da jovem de 18 anos, grávida de oito meses.
No dia do encontro do corpo da Débora, no início de agosto deste ano, um osso pequeno, redondo, semelhante a um crânio, também foi encontrado, mas os peritos não confirmaram que se tratava de um crânio de uma criança na época.
Gil Romero?
O réu confesso do crime, Gil Romero, continua preso desde agosto, quando foi capturado na cidade de Curuá, no Oeste do Pará. No mês de novembro, ele passou pela audiência de instrução e aguarda a data para ir a julgamento à Júri Popular. O comparsa de Gil Romero, José Nilson, também aguarda preso pelo julgamento.
Relembre o caso
O corpo de Débora foi encontrado em uma área da mata na Comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, na zona Leste da capital. Segundo o Departamento de Polícia Técnico-Científico (DPTC), ela teve o corpo queimado após ter sido colocada dentro de um camburão preto. A vítima também teve os pés cortados e os ossos ficaram expostos por conta das chamas.
Um pano ao redor do pescoço também foi encontrado pelos peritos, o que indica uma possível asfixia.
*Fonte: A Crítica