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Líder do PT pede à PF bloqueio de contas de Bolsonaro e suspensão de repasses a Eduardo Bolsonaro

No documento, Lindbergh argumenta que a possibilidade de transferência de valores do Brasil para contas ligadas direta ou indiretamente a Eduardo Bolsonaro representaria um risco à efetividade da jurisdição penal.

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Polícia Federal recebeu nesta segunda-feira (2) um pedido formal do líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), solicitando o bloqueio das contas bancárias do ex-presidente Jair Bolsonaro e a interrupção de eventuais remessas de dinheiro ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que atualmente está nos Estados Unidos.

No documento, Lindbergh argumenta que a possibilidade de transferência de valores do Brasil para contas ligadas direta ou indiretamente a Eduardo Bolsonaro representaria um risco à efetividade da jurisdição penal. O parlamentar afirma ainda que tais movimentações podem contribuir para a continuidade de uma suposta ofensiva contra o Estado Democrático de Direito, que está sendo investigada.

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O pedido inclui três principais solicitações à PF. A primeira é a suspensão imediata de qualquer envio de recursos para o exterior em benefício de Eduardo Bolsonaro, com o objetivo de impedir que ele utilize esses valores em ações que, segundo Lindbergh, estariam sendo organizadas contra o sistema de justiça brasileiro.

A segunda solicitação é o bloqueio das contas de Jair Bolsonaro, apontado no documento como possível responsável pela captação e destinação de recursos para essa suposta estrutura. Lindbergh também pede a quebra de sigilo bancário e fiscal de ambos, além de outros envolvidos nas investigações, com base na Lei Complementar nº 105/2001.

A intenção é rastrear eventuais repasses feitos por meio de Pix e verificar se houve desvio de finalidade na arrecadação, com suspeita de financiamento a atividades no exterior que estariam ligadas a ataques institucionais.

Por fim, o documento solicita que o caso seja comunicado ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), com o objetivo de monitorar movimentações financeiras consideradas atípicas entre os investigados e identificar possíveis indícios de lavagem de dinheiro ou financiamento de ações ilícitas.

Além de Bolsonaro e Eduardo, Lindbergh também pede que a PF abra investigação contra o deputado Felipe Barros (PL-PR). Ele é citado por supostamente participar de reuniões no exterior que, segundo o petista, teriam como finalidade articulações contra autoridades brasileiras. O pedido defende que essas ações sejam incluídas no contexto das investigações sobre ameaças ao sistema democrático.

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