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29/03/2025
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Liderança Situacional: entenda como usar a teoria com a Coach Rose Hoffmann

Líder Situacional é aquele que consegue adaptar o seu estilo de liderar de acordo com o estágio do colaborador na empresa

Rose Hoffmann (Foto: Divulgação)

A palavra liderança é usada frequentemente em situações que convivemos diariamente. Há liderança na família, escola, igreja, trabalho e são nesses grupos que estão as pessoas capazes de comandar e organizar essas comunidades em prol de um objetivo em comum. Mas, Liderança Situacional, o que seria?

Através da teoria desenvolvida em 1969 por Paul Hersey e Ken Blanchard, o líder consegue adaptar seu estilo de liderar de acordo com o estágio do colaborador na empresa. A Coach Rose Hoffmann, aplica e explica como as empresas e seus líderes podem implementar esse estilo de liderança desde 2016.

Ter liderança situacional é uma parte necessária na tomada de decisões difíceis diante da busca de resultados em uma empresa. Rose explica que esse tipo de serviço tem uma busca grande nas organizações que querem treinar seus líderes para melhor desempenho de talentos. Ela esclarece que a Liderança Situacional é definida como a capacidade de adaptação de um líder diante do contexto do mercado, gerindo equipes de alto desempenho mesmo em situações de crise e com uma atuação madura, empática e analítica.

“Ao contrário de um chefe, um líder é aquele tipo de pessoa que inspira, motiva e engaja, dentro desse universo de líder e liderados existem diversos modelos de liderança, assim como vários tipos de líderes. Para o teórico em gestão Simon Sinek, um bom líder é aquele que faz seus empregados se sentirem seguros”, diz Rose.

A Coach diz ainda que, líderes têm grande influência e responsabilidade por suas equipes, que eles precisam definir o clima de um local de trabalho, motivar os membros da equipe, cultivar os valores da empresa dentro do time, manter o espírito de equipe, desenvolver a habilidade de liderança em outras pessoas. E, além de todos esses quesitos, líderes de sucesso também devem apresentar características de honestidade, ética, compromisso, boa comunicação, capacidade de tomar decisão, capacidade de delegar, criatividade, empatia, resiliência, Inteligência emocional, humildade, transparência, visão e propósito. Ufa!

Acha difícil? Mas não é. Rose esclarece que a Liderança Situacional não segue um modelo de gestão engessado. Não porque um modelo de gestão é melhor do que outro, mas sim porque ações, técnicas e metodologias devem ser aplicadas respeitando o contexto.

Quem é o seu maior líder?
A beleza da teoria de Liderança Situacional de Hersey e Blanchard está em aceitar que não existe tipo de liderança melhor. Pelo contrário, tudo dependerá da situação a ser enfrentada e as estratégias mais adequadas a serem utilizadas.

“Na Liderança Situacional, o líder tem o papel de observar sugestões como o tipo de tarefa, a natureza do grupo e outros fatores que podem contribuir para a realização do trabalho. Para isso, devem ser capazes de trabalhar aspectos como inteligência emocional, manter um time de alto desempenho mesmo diante de crises, que saiba gerir o capital intelectual da empresa com maestria, utilizando as competências técnicas e comportamentais do seu time para alcançar os resultados esperados”, esclarece a coach.

Resiliência
Habilidade para liderar em situações adversas, capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças. E, é exatamente isso que o líder situacional faz.
De acordo com a Coach a principal meta é encontrar uma maneira da sua equipe se adaptar e entregar bons resultados em qualquer contexto.

“O líder situacional é capaz de apoiar as equipes sem interferir no trabalho de cada liderado, delegando tarefas de modo humanizado, sem precisar pressionar os colaboradores ou fazer com que duvidem da sua capacidade. Comunica-se com maestria, empatia, transmitindo conhecimento, afim de garantir os resultados esperados ou até mesmo superados”, disse Rose.

A liderança situacional é, acima de tudo, uma metodologia de gestão estratégica de pessoas e negócios, e como tudo que é estratégico, traz diversos benefícios para a Organização. Sai de cena a velha ‘supervisão’ para que o líder assuma o papel de colaborador e incentivador, facilitando o trabalho dos profissionais. A equipe fica motivada e contribui com melhorias na empresa. Rose Hoffmann ressalta que o trabalho não é atropelado, os colaboradores não se sentem invadidos ou desprestigiados e a tendência é que o desempenho dessas equipes aumente.

“Não é ótimo perceber que a sua empresa não precisa ficar amarrada a um único modelo de gestão? Esse modelo impacta diretamente em novos processos de recrutamento e seleção. Sabendo exatamente do que a equipe precisa, a tendência é que a contratação seja certeira. Observar os colaboradores, estudar cenários, manter-se atualizado, se comunicar com eficiência contribuem para formar uma base de dados sólida sobre as equipes, o mercado de trabalho e suas tendências. A Liderança Situacional não é um conceito novo, mas se torna tendência em um cenário como o que enfrentamos agora”, explica.

Não foi só a pandemia que exigiu resiliência e capacidade de adaptação de empresas e colaboradores. O líder do século XXI apresenta funções diferentes em relação ao líder do passado. As novas gerações que entram no mercado têm sede de desenvolvimento, de dinamismo, de autonomia e de parceria.

Em Manaus desde 2021, vinda de Porto Velho, Rondônia, a coach já ministrou palestras inclusive para a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e várias empresas da capital, a última registrou a presença de 60 líderes que não queriam perder espaço para a concorrência.

“Quanto mais os negócios e líderes demorarem para se adaptar, mais difícil vai ser para atrair e reter talentos. Perder espaço para a concorrência será inevitável. Seguindo a linha de raciocínio, se o líder dita a música, é preciso que ele saiba quais ritmos musicais seus liderados conhecem. Ora, não adianta tocar um tango e esperar que todos saibam dançá-lo, concorda? Quem sabe dançar tango não precisará de aula, quem nunca fez aula de dança terá que ser carregado, e quem já dançou um tango pode vestir seu traje e partir para a pista. É mais ou menos esse tipo de avaliação que faz um líder que aplica a Teoria da Liderança Situacional” aponta Hoffmann.

Líderes Situacionais têm comportamentos diferentes para atuar com cada profissional da equipe. Um líder sozinho não consegue desenvolver uma atividade, ele identifica no seu liderado em que estágio ele está dentro da empresa e, por consequência, busca alcançar os resultados do negócios. Em suma, a Liderança Situacional é uma metodologia de gestão, não uma única maneira ‘correta’ de ser líder.

A coach Rose Hoffmann em parceria com a Castello Connection vai oferecer nos meses de julho e agosto treinamento de líderes de alto desempenho, inclusive em situações de crise, para uma atuação empática, analítica e de excelência.

***Rose Hoffmann é Especialista em Desenvolvimento Humano, CEO do Instituto de Desenvolvimento Humano 180 Graus, Coaching, Training Líder Transformador, Autora do E-book ‘Descubra o vencedor que há em você’.

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