Ao Splash Uol, a empresária contou ainda que era comum receber propostas financeiras em troca de sexo, e que tanto ela e Xuxa quanto as demais modelos se defendiam do jeito que podiam. “A gente foi abusada em muitos momentos da nossa vida, quando a gente começou a carreira de modelo. Era comum esse tipo de procedimento do mercado como um todo”, destacou.
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“Não existia pauta feminina, não existia diretos reconhecidos das mulheres, não existia igualdade salarial, não existia nenhum tipo de violencia. Tudo era ‘normal’. A gente se defendia do jeito que a gente podia”, desabafou.
Segundo Luíza, as pautas femininas avançaram muito nos últimos anos e as mulheres ocupam, hoje, um espaço diferente. “Vendo hoje esse espaço que a gente ocupa, a gente passa para as mulheres que nada disso é normal”, avaliou.
Em entrevista ao Fantástico neste domingo, 9, Xuxa também relembrou os abusos que viveu no início da carreira. “Na época, eles realmente falavam ‘garota de programa’. […] O assédio era uma coisa ‘normal’”, comentou.
Ela relatou sobre os impactos que os abusos tiveram à época. “Como modelo e como mulher, eu estava me conhecendo ali. E minha cabeça ‘deu um nó’. Eu virei símbolo sexual sem nunca ter transado”, afirmou.
Trechos inéditos
Com a participação artística de Pedro Bial, o novo documentário de Xuxa terá cinco episódios e mostrará desde a carreira, maternidade aos relacionamentos da rainha dos baixinhos. Um dos momentos mais aguardados é o reencontro que ela terá com a ex-empresária Marlene Mattos.
No trecho divulgado em entrevista para o Fantástico neste domingo, 9, a empresária argumenta que “acertou muito mais do que errou”. “O mundo não é isso que você quer que seja. […] Você era uma marionete na minha mão e eu usava você para fazer outras pessoas de marionete”, declarou Marlene à apresentadora.
Xuxa disse que o reencontro foi muito mais do que uma “lavação de roupa suja”. “Eu tive que passar por isso”, comentou. Em outro momento, a ex-empresária declara que é exigente em um nível que “chega a ser cruel”.