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Lula avalia acionar OMC contra tarifa dos EUA e diz que Brasil pode retaliar

A medida é vista pelo governo como uma violação das regras de concorrência justa no comércio internacional e teria motivações políticas.

(Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida é vista pelo governo como uma violação das regras de concorrência justa no comércio internacional e teria motivações políticas.

Segundo o Planalto, o principal argumento é que a balança comercial entre Brasil e EUA já é deficitária para o lado brasileiro, o que enfraquece qualquer justificativa técnica para o aumento tarifário. O governo pretende incluir no processo uma carta divulgada por Trump em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como indício de que a decisão foi tomada com viés político.

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O Brasil já havia protocolado, em março, um documento na OMC questionando tarifas sobre aço e alumínio norte-americanos. O governo também defende que todas as tarifas brasileiras, inclusive sobre o etanol alvo de críticas dos EUA  seguem as regras da organização.

Embora reconheça que há pouca expectativa de vitória no órgão internacional, o governo avalia que a ação pode abrir caminho para uma eventual retaliação comercial.

“Se não houver outra maneira, o governo brasileiro deve retaliar os Estados Unidos”, declarou Lula em março.

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