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Economia

Lula culpa ICMS pelo aumento da gasolina e critica privatização da BR Distribuidora

Reajuste no Imposto Estadual ocorreu pouco antes do aumento de R$ 0,30 na gasolina em Manaus.

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) culpou o reajuste no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelo aumento da gasolina e do diesel ocorridos em fevereiro. A mudança entrou em vigor no dia 1º do mês por uma decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) datada de dezembro de 2024. Uma semana depois, a gasolina em Manaus chegou a R$ 7,29.

Na decisão, o conselho resolveu que a incidência do ICMS sobre a gasolina passaria a ser de R$ 1,47, enquanto sobre o diesel e biodiesel seria de R$ 1,12. O reajuste foi de R$ 0,10 e R$ 0,06, respectivamente, para ambos os combustíveis.

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Durante um evento na Petrobras nesta segunda-feira (17), Lula afirmou que “o governo federal leva fama, e muitas vezes não tem culpa nenhuma” por aumentos nos combustíveis. O presidente ressaltou que “o povo não sabe que a gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04 e chega na bomba a mais de R$ 6,49. Ou seja, é vendida pelo dobro”.

Além disso, o chefe do Executivo federal voltou a criticar indiretamente a privatização da BR Distribuidora, ocorrida no governo de Jair Bolsonaro (PL), e defendeu que a Petrobras venda gasolina, diesel e gás diretamente para grandes consumidores em vez de utilizar distribuidoras.

“A Petrobras tem que tomar uma atitude. A gente precisa vender diesel para os grandes consumidores direto, se puder comprar direto, para que a gente possa baratear o preço do diesel. Se a gente puder vender gasolina, direto, se puder vender gás direto. Porque o povo, no fundo, é assaltado pelo intermediário. E a fama fica com o governo”, reclamou.
No Amazonas

Uma semana após o reajuste do Confaz entrar em vigor, a gasolina na cidade de Manaus passou a ser vendida a R$ 7,29, apesar de ter havido reduções de R$ 0,24 no preço de venda do combustível às distribuidoras pela Refinaria da Amazônia (Ream).

*Fonte: Acrítica

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