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26/02/2025
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Mãe de 21 anos confessa ter afogado filho recém-nascido no interior do AM

Segundo o delegado Gustavo Kallil, da 61ª DIP, a mulher teria dado à luz à criança na segunda-feira (21) e, no dia seguinte, matou o bebê por afogamento. Caso aconteceu em Boca do Acre.

Foto: Reprodução

Uma jovem de 21 anos foi presa por policiais civis da 61ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) por matar o próprio filho, um recém-nascido, afogado no município de Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus).

Segundo o delegado Gustavo Kallil, da 61ª DIP, a mulher teria dado à luz à criança na segunda-feira (21) e, no dia seguinte, matou o bebê por afogamento.

“Depois do parto, a equipe médica ficou em alerta, pois a mulher não teria feito o pré-natal e também não teve nenhum acompanhamento médico durante a gravidez. Eles disseram que a liberariam depois que ela fizesse alguns exames laboratoriais, para verificar como estava a saúde dela e do bebê”, relatou o delegado.

Conforme o delegado, os exames laboratoriais constataram que ela seria portadora de uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e, possivelmente, a criança também. Quando os médicos foram notificá-la, a mulher já havia deixado o hospital.

“A equipe médica foi até a casa da mulher e, durante a conversa, ela se identificou com outro nome e negou que tivesse dado à luz naquele dia. Ela afirmou, ainda, que havia ido ao hospital apenas para tomar soro. Então os profissionais procuraram pelo bebê na casa e, ao examiná-lo, constataram que ele estava morto”, contou o delegado.

De acordo com Kallil, ao ser questionada, a mulher confessou que havia afogado o bebê em uma banheira. A equipe policial foi acionada ao local e efetuou a prisão em flagrante na terça-feira (22).

“Foi designada uma psicóloga para ouvir a mulher, a fim de atestar uma possível influência do estado puerperal, o que caracterizaria, em tese, o delito de infanticídio, mas acreditamos que o crime tenha sido premeditado. Um dos indícios é que a mãe, em nenhum momento, demonstrou dor, sofrimento ou sequer chorou. Inclusive, a psicóloga relatou não ter percebido qualquer sentimento de culpa por parte da mãe, além de ela se mostrar consciente e lúcida”, disse o delegado.

O delegado informou que a gravidez era desconhecida por toda a família, inclusive pelo pai do bebê, uma vez que a mulher nunca comentou sobre a gestação com ninguém.

A jovem responderá por homicídio e está à disposição da Justiça.

*Fonte: Acrítica

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